
A Camiseteria nasceu em 2005 com a promessa de customizar camisetas. Foto: Divulgação.
A loja virtual Camiseteria adotou a tecnologia de gateway de fretes desenvolvida pela empresa catarinense Axado. A política de frete, que anteriormente ditava um custo mínimo do envio para o Brasil todo, agora consegue se adequar à realidade de cada região.
A Camiseteria nasceu em 2005 no e-commerce brasileiro com a promessa de customizar camisetas. ados nove anos, a marca carioca comercializa produtos que vão desde cases para celular até agasalhos. O diferencial é a personalização: o consumidor pode enviar uma estampa que goste ou que tenha produzido e, de quebra, receber os direitos autorais pela arte.
De acordo com Fabio Seixas, diretor-executivo da Camiseteria, as camisetas ainda representam 85% do faturamento das vendas online, que chegam a quatro mil unidades por mês.
Antigamente, para entregar as peças de roupa e órios customizados, dedicava uma equipe de funcionários somente para implantar e atualizar as tabelas enviadas pelos Correios e por duas transportadoras conveniadas.
Como o processo era complexo e cruzava inúmeras variáveis para compor as condições de entrega de cada mercadoria, o resultado foi era operação deficitária - pois o valor calculado do frete, e informado ao comprador, sequer pagava os custos logísticos.
“As transportadoras enviavam novos preços e só depois de três ou quatro meses a minha equipe conseguia atualizar em nossa plataforma própria. Agora, com o gateway de fretes, eu faço isso a partir de poucos cliques e não subsidio mais os custos com a entrega”, conta Seixas.
O sistema adotado pela Camiseteria conta com a implantação e atualização automática das tabelas de frete. A solução também permite a criação de campanhas de frete baseadas na região ou tipo de produto, além de fornecer relatórios.
“O gateway de fretes influencia diretamente o controle que o gestor tem sobre os fretes dos produtos vendidos, principalmente na precisão das condições - valor, prazo e transportadora responsável”, afirma Guilherme Reitz, CEO do Axado.
Desenvolvido por jovens de Florianópolis, o Axado não revela seu faturamento. Em agosto de 2012, a empresa informou ao Baguete que a sua meta era fechar 2014 com R$ 50 milhões.
A empresa integra o portfólio de empresas investidas do Fundo SC, fundo de investimentos em negócios inovadores nascentes de Santa Catarina.