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BR Charge: negócio com a carga toda 4o2j4a

Fundada no final 2013, a empresa projeta faturar R$ 1,2 milhão em 2015. 6my19

30 de setembro de 2015 - 10:42
Fundada no final 2013, a BR Charge projeta faturar R$ 1,2 milhão em 2015. Foto: Divulgação.

Fundada no final 2013, a BR Charge projeta faturar R$ 1,2 milhão em 2015. Foto: Divulgação.

A BR Charge, empresa de tecnologia de recargas de celulares em locais públicos, quer faturar alto nos próximos anos, na carona do aumento de uso de smarphones no país, e, por consequência, de aparelhos sem bateria na mão dos usuários.

Fundada no final 2013, a empresa projeta ar da casa do milhão neste ano, atingindo R$ 1,2 milhão. Para 2016, a meta da companhia é aumentar o faturamento para um valor ente R$ 2 e 3 milhões. 

A empresa conta com 52 equipamentos para recarregar telefones em locais como shoppings, aeroportos e eventos, número que quer dobrar neste ano. Do total de estações da empresa, 35 estão fixas em estabelecimentos que alugam o equipamento. O restante é usado para eventos específicos e roda o Brasil em feiras e congressos.

Assim, a receita da empresa vêm 60% das estações fixas e 40% das ações feitas em eventos. Para os usuários que carregam seus smartphones, o uso da máquina é gratuito.

As estações de recarga fornecidas pela BR Charge contam com gavetas individuais para os telefones. A marca opera com cartões de tarja magnética como chave - tecnologia semelhante à utilizada em guarda-volumes de agências bancárias.

A produção das máquinas é feita pela Brightbox, dos Estados Unidos. A BR Charge possui exclusividade na distribuição dos equipamentos no Brasil. Entre os shoppings que contam com as estações estão Cidade Jardim, Villa Lobos, Rio Design Leblon e Shopping Recife.

“O número de máquinas por shopping é variado, mas a média é de duas por estabelecimento. Mesmo assim, notamos que sempre há demanda para mais aparelhos, mesmo com um número maior de estações”, relata André La Motta, cofundador da BR Charge.

No Shopping Recife, por exemplo, há seis estações em funcionamento, que carregam entre 5 e 6 mil smartphones por mês. Segundo análises da empresa, ainda há uma demanda não atendida (quando o consumidor busca a estação mas encontra todas as gavetas ocupadas) de 1 a 2 mil celulares mensalmente.

Já no Shopping São Caetano, onde há uma estação recebendo cerca de 1,2 mil smartphones por mês, há uma demanda não atendida também de 1,2 mil aparelhos.

Metade das 35 máquinas da empresa instaladas em locais fixos são patrocinadas por marcas. Nesse modelo, o equipamento é costumizado de acordo com a preferência da empresa. 

Vivo e Nextel estão entre as companhias que patrocinam máquinas em shoppings. Também estão entre os clientes da BR Charge empresas como Stelo, TAM, Audi e Oracle.

Outra maneira de usar o equipamento como uma forma de publicidade está nos eventos. No Festival de Cinema de Gramado, por exemplo, a Heineken personalizou estações da BR Charge para fornecer um espaço para os visitantes recarregarem os smartphones.

O público potencial é enorme. Apesar de prever uma queda de 13% nas vendas de smartphones no ano de 2015, a IDC tem estima que o mercado comercialize 50 milhões de aparelhos até o final do ano.

Segundo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada no primeiro semestre, a quantidade de smartphones no Brasil superou a de computadores no último ano. A agência disse que o pais possui 154 milhões de smartphones e 152 milhões de computadores e tablets.

A BR Charge acompanha o funcionamento das máquinas de carregamento de forma remota e consegue resolver questões relacionadas os software a distância. Quando há necessidade de troca de peças - o que é raro - a empresa tem e direto em São Paulo e Rio de Janeiro, contato com terceiros para atuar nos outros estados.

Fundada com um aporte inicial de R$ 1 milhão vindo de um investidor-anjo, a empresa estabeleceu operações em estados como Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro, além de São Paulo, onde está sediada.

Antes de fundar a empresa, La Motta trabalhou seis anos na P&G e três na Avon, empresa que deixou no fim de 2014 para se dedicar exclusivamente ao projeto da BR Charge. Seu sócio, Alexandre de Moreira Marreco, foi estagiário da Zendeux Business Data Solutions e do HSBC.

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