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Este é o Quantum Go. Foto: divulgação.
A Positivo anunciou nesta quarta-feira, 03, sua nova aposta para brigar no segmento de smartphones no país. A fabricante apresentou a Quantum, marca voltada a smartphones de preços intermediários e design arrojado para atrair o público.
Restulado de uma iniciativa de três jovens funcionários da fabricante, a Quantum chega ao segmento com o Go, smartphone Android 5.1 com tela 5", chip MediaTek octacore de 64-bit a 1.3GHz, 2GB de RAM, câmera traseira de 13MP e frontal de 5MP e bateria de 2300mAh.
Com preços de R$ 699 a R$ 899 e diferentes versões para 3G e 4G, o aparelho chega para competir na faixa povoada por empresas asiáticas como Xiaomi e Asus, que ocuparam recentemente o mercado com seus modelos de configurações avançadas e preços competitivos.
O aceno da Quantum para empresas como Xiaomi também reside no design do aparelho, que pesa 115 gramas, possui 6,5mm de espessura e lembra o design dos celulares Android da fabricante do Redmi2.
O modelo de venda escolhido pela Quantum para o seu celular também guarda semelhanças com a Xiaomi. A empresa pretende vender inicialmente os seus produtos por meio direto em um site.
Entretanto, o plano da empresa também prevê a abertura de quiosques espalhados pelas principais cidades do Brasil para que os consumidores possam testar os produtos. No futuro, os quiosques poderão ser usado para venda dos smartphones.
Na parte do e técnico, a Positivo cuidará da demanda, com 25 pontos de assistência técnica da Positivo espalhados pelo país.
Além da espinha dorsal provida pela Positivo, a Quantum conta com o e de outro renomado executivo do setor de tecnologia, Pedro Ripper, CEO e sócio da Bemobi – recentemente adquirida pela Opera Software – e conselheiro da Positivo e GlobeNet, cujo currículo também conta com atuações como presidente da Cisco, do iG e VP da Oi. Com sua experiência, o papel de Ripper é ser o coach dos responsáveis pela Quantum.
A Quantum Go é produto da iniciativa de Marcelo Reis, Thiago Miashiro e Vinicius Grein, três jovens funcionários da Positivo que iniciaram a empresa como um projeto pessoal. Na procura de investidores, a marca foi "abraçada" por Hélio Rotenberg, presidente da Positivo.
“Conversamos muito sobre a revolução que propunham para o modelo de negócios, vendendo direto ao consumidor final, sem intermediários. Eles também me mostraram sua visão sobre qual seria o smartphone perfeito para o brasileiro, que combinasse serviços agregados de primeira a um preço imbatível. Por isso, decidimos apoiá-los”, relata Hélio.
Apesar de ser uma unidade da Positivo, a Quantum Go nasce como uma divisão independente, com Reis como gerente geral, Miashiro como líder de negócios e Grein como líder de produto.
Com o lançamento do Quantum Go, a Positivo tenta um plano alternativo de crescer no segmento de smartphones, que movimentou cerca de 47 milhões de aparelhos no ano ado. No início do ano, a companhia anunciou uma investida no segmento intermediário de celulares com o Positivo Octa, aparelho 3G com configurações avançadas, campanha de marketing agressiva e preço de R$ 899.
Um ponto curioso é que o Go tem configurações muito semelhantes ao Octa - o chipset da MediaTek é o mesmo - mudando apenas o design, o e ao 4G e o uso do AMOLED em vez da tela LCD IPS no Octa.
Contatada pela reportagem do Baguete, a assessoria da Positivo afirma que o Octa continuará no mercado, assim como a marca Positivo para smartphones. Ainda assim, é curioso o fato que a marca manterá como seu carro-chefe nas lojas um aparelho quase igual ao da spin-off (em preço e desempenho), só que pior.
Entretanto, no plano geral das coisas, a divisão de smartphones é uma grande aposta da Positivo para garantir seu crescimento futuro em meio a um cenário estagnado para os PCs.
Em 2014, a Positivo teve um crescimento de cerca de 200% em sua operação de smartphones em relação a 2013, com uma receita de cerca de R$ 42,3 milhões com estes produtos, uma fatia ainda pequena no faturamento de R$ 2,3 bilhões que teve no ano.de R$ 2,3 bilhões que teve no ano.