
Helcio Beninatto.
Helcio Beninatto, ex-VP e gerente geral da Unisys para América Latina, acaba de assumir a vice-presidência de vendas privadas da Sonda no Brasil.
O executivo é uma contratação de peso: Beninatto ou por mais de uma década em uma série de posições na EDS, tendo comandando ainda as operações regionais da FICO, especialista em software analítico, e da GXS, da área de integração e supply chain.
A contratação ocupa o lugar de Jorge Toda, que ou a ocupar o cargo de VP de plataformas, focada na venda de pacotes de aplicações, serviços e infraestrutura.
Toda, que foi contratado pela Sonda em 2016, e tem agens por altos cargos nas áreas comerciais de Stefanini, IBM e Oracle, ocupa o lugar de Reginaldo Ladvig, que foi contratado em maio do ano ado e acaba de sair da empresa.
Ainda em maio deste ano, a Sonda criou duas posições de vice presidência.
Caio Silva, ex-líder de vendas de AMS da IBM, assumiu a vice-presidência de Aplicativos, área responsável pelas tradicionais soluções fiscais e de comércio exterior, assim como pelas aplicações de parceiros, como SAP e SAS. Silva tem agens por Accenture, EDS e T-Systems.
Já Tim Cardoso, ex-líder de indústrias na HPE, assumiu como vice-presidente de Inovação e Gestão de Clientes, tendo como meta reunir todas as iniciativas de inovação da Sonda para ajudar as empresas na construção de seu caminho rumo à transformação digital.
“Esta dança de cadeiras faz parte do nosso plano de ações estratégicas que intensificam as ofertas e otimizam a estrutura para levar ao mercado uma proposta de atendimento mais ampla, robusta e consultiva”, explica Affonso Nina, CEO do Grupo Sonda no Brasil.
Todo o agito em torno das posições de VPs acontece em conjunto com uma concentração de atribuições na figura de Nina, contratado em outubro do ano ado para assumir o cargo de CEO Brasil da multinacional chilena.
Em 2017, Nina foi gerente geral da Carlson Wagonlit Brazil. Entre 2011 e 2015, atuou na Genpac, em que foi country manager.
O executivo também atuou como vice-presidente de serviços financeiros da HPE após a aquisição da EDS, onde estava há seis anos.
Com as alterações, Nina ou a comandar diretamente as atividades da CTIS e da Sonda TI.
A CTIS é resultado de uma aquisição da Sonda em 2014, por um valor inicial de R$ 400 milhões, mais R$ 85 milhões condicionados ao período 2014-2018. Encerrada essa fase, o fundador da empresa Avaldir Oliveira, saiu da empresa.
A Sonda TI é ela mesma uma incorporação de diferentes empresas, reunindo sob seu guarda chuva diversas aquisições feitas pela chilena Sonda no país desde 2007, incluindo nomes como Procwork, Kaizen e Telsinc.
Essas marcas saíram de circulação e aram a ser tratadas como verticais de negócios da Sonda TI, que ou a se vender como uma integradora com tecnologias de SAP, virtualização, cloud computing, armazenamento, segurança e telecomunicações.
Com a nova organização, a Sonda TI a atender exclusivamente o mercado privado (agora, comandada por Beninatto) e a CTIS a área pública no qual a companhia obteve 90% de uma receita líquida de R$ 837 milhões em 2013.
Outras duas empresas adquiridas pela Sonda Ativas e Pars, continuam com seus presidentes, Gutembergue Rodrigues e Celso Azanha.
A Sonda fez um aporte de capital de R$ 114 milhões na Ativas em agosto de 2016, adquirindo 60% do data center e provedor de serviços gerenciados de TI.
Rodrigues é um executivo de carreira da Sonda e foi colocado no comando da Ativas no final de 2016. A Ativas ficou debaixo do guarda chuva da Sonda IT.
A compra da PARS é um negócio bem mais antigo: a Sonda comprou a companhia em 2012, por R$ 94,7 milhões.
A Sonda, no entanto, colocou um executivo seu no comando logo depois da aquisição, com a contratação de Celso Azanha, vindo da VMware, onde era diretor geral.
A PARS é uma parceria da Autodesk e Adobe com especialização em software para engenharia, arquitetura, design 2D e 3D e sistemas de informações geográficas. A companhia atua num mercado bem específico e não ficou sob o guarda chuva da Sonda TI ou da CTIS.