
Affonso Nina.
A Sonda voltou a crescer no ano ado, alcançando um faturamento de US$ 1,36 bilhão, uma alta de 12% frente aos resultados de 2016.
O resultado coloca a empresa de volta nos trilhos, depois de um 2016 ruim, no qual a companhia teve uma queda de 8,4%, criada pela recessão econômica no Brasil e a valorização do peso chileno frente às outras moedas da região.
O EBITDA alcançado foi de US$ 101,9 milhões e o lucro líquido totalizou US$ 64,8 milhões, chegando a US$ 105,6 milhões com a inclusão de US$ 41 milhões gerados pela venda de sua participação na Imed, no Chile. No total, um aumento de 145,9% em 2017.
A margem EBITDA do período foi de 12,1%, com destaque para a operação chilena, que registrou 17,3%. A operação brasileira, por sua vez, registrou melhorias consecutivas em sua margem EBITDA nos quatro trimestres do ano, atingindo 7,6% no quarto trimestre.
As operações fora do Chile atingiram receitas de US$ 771,2 milhões, o que equivale a 56,3% do total consolidado, uma participação parecida à de 2016.
A empresa não abre o resultado específico do Brasil, mas certamente o país é a origem da maior parte do faturamento fora do mercado chileno.
Nesta divulgação de resultados, a empresa enfatizou o crescimento do Brasil no “fechamentos de negócios”, que cresceram 102%. Provavelmente, o indicador se refere ao valor total de contratos cujo faturamento será feito ao longo de vários anos.
Para o CEO da SONDA América Latina, Raúl Véjar, 2017 foi um “ano difícil“, mas o saldo é positivo.
"A operação brasileira alcançou melhorias nas margens como resultado dos planos de ação que realizamos e do progresso que está começando a ser visto na economia desse país”, resume Véjar.
Para o CEO da Sonda Brasil, Affonso Nina, o aumento de mais de 100% em fechamento de negócios no País é um indicador de que a operação está trabalhando alinhada aos planejamentos.
"Em 2018, as medidas que prevemos implementar em nossa operação brasileira impulsionarão a busca por resultados ainda melhores, que também se apoiará na esperada retomada da economia", finaliza Nina.
Nina assumiu o cargo no Brasil em outubro, comandando as operações da Sonda IT, CTIS, Sonda Ativas e Pars.
O executivo veio da Carlson Wagonlit Brazil. Entre 2011 e 2015, atuou na Genpac, em que foi country manager. O executivo também atuou como vice-presidente de serviços financeiros da HPE após a aquisição da EDS - onde estava há seis anos.