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Atualmente, a VR possui mais de 50 mil empresas clientes e mais de 550 mil pontos de aceitação (Foto: Divulgação)
A VR, uma das maiores operadoras de cartões de vale refeição e alimentação do país, migrou a infraestrutura tecnológica do Banco VR, seu braço financeiro, para a nuvem da Amazon Web Services (AWS).
O Banco, que não é aberto a clientes externos, foi criado em um ambiente on-premise. Com os avanços planejados e o crescimento do seu ecossistema, a VR conta que viu a necessidade de dar mais vazão aos negócios.
A migração foi um processo considerado de médio prazo, com apoio do time de arquitetos e engenheiros da VR e da AWS e dezenas de conferências entre profissionais do Brasil e da Austrália. O trabalho não gerou nenhum impacto operacional para o negócio.
“Os principais benefícios dessa migração foram a maior resiliência, maior capacidade de expansão, elasticidade em conjunto com redução de custos, uma plataforma up to date e melhora na qualidade de vida das equipes técnicas do ecossistema VR, com a adoção de serviços gerenciados AWS. O resultado final impressionou a todos”, afirma Renato Teixeira, diretor-executivo de produtos e plataformas as service da VR.
Outro benefício destacado pela empresa foi o aumento da capacidade de processamento de Pix. Antes, eram necessárias seis horas para processar o volume de transações do tipo que a instituição realiza diariamente. Agora, esse processo leva poucos minutos.
Além disso, a VR registrou maior agilidade no processamento de pedidos dos departamentos de recursos humanos dos clientes e uma melhora significativa no serviço prestado aos estabelecimentos comerciais.
“Realizar a migração de uma infraestrutura com esse grande volume de processamento, em uma instituição regulada, é uma enorme responsabilidade. A VR é referência no mercado, portanto, era fundamental que o processo fosse realizado e acompanhado de forma a garantir a disponibilidade do serviço, sem prejuízo à rede credenciada ou ao consumidor final”, destaca Cleber Morais, diretor para o setor corporativo da AWS Brasil.
O Banco VR é uma instituição ativa no Banco Central com o objetivo de atender às necessidades e interesses das empresas que compõem o ecossistema da companhia.
Pioneira no setor desde 1977, a VR está expandindo para além de benefícios, oferecendo serviços como conta digital, marketplace de produtos, programa de fidelidade, serviços de mobilidade e ponto eletrônico, entre outros.
Atualmente, a companhia possui mais de 50 mil empresas clientes e mais de 550 mil pontos de aceitação em 5 mil municípios, istrando mais de 3,5 milhões de contas.
SETOR EM MOVIMENTO
O setor bancário é altamente regulado e com infraestruturas de TI legadas de grande porte, ficando atrás do mercado em geral quando o tema é adoção de nuvem. A AWS, no entanto, parece estar à frente no segmento.
No final do ano ado, o Itaú fechou um contrato de 10 anos com a americana, pelo qual um dos maiores bancos do país deve migrar 60% de sua infraestrutura de TI dos mainframes e de seus data centers para a nuvem até o final de 2023.
O Santander, por sua vez, já migrou 80% da infraestrutura de TI ligada ao core banking da instituição para uma combinação formada pelas nuvens públicas da AWS, Microsoft e uma nuvem privada do banco rodando em equipamentos próprios.
A companhia da Amazon também fechou contratos com o Digio, plataforma criada pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil, e o Fibra, focado em grandes e médias empresas dos setores de agronegócio e corporativo.
O Banco Bari, instituição financeira do Grupo Barigui, nasceu na nuvem da AWS. Mais recentemente, a Bitz, conta digital do grupo Bradesco, migrou para a plataforma.