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O conceito de modelagem de informações da construção (BIM, na sigla em inglês) na qual obras de construção são geridas dentro de um workflow controlado por software já está instalado entre as líderes de mercado no Brasil e deve começar a se propagar pelo setor como um todo.
 
22 de setembro de 2011 - 13:28
Autodesk: BIM avança no Brasil
O conceito de modelagem de informações da construção (BIM, na sigla em inglês) na qual obras de construção são geridas dentro de um workflow controlado por software já está instalado entre as líderes de mercado no Brasil e deve começar a se propagar pelo setor como um todo.
 
É o que acredita o gerente geral da Autodesk no Brasil, Acir Marteleto, para o qual a área de construção civil brasileira já ou do “ponto de virada” no tema com todos os 10 principais players do mercado de construção civil em algum ponto da adoção do conceito.
 
“O processo foi desatado pelas aberturas de capital no segmento. Os acionistas exigem maior controle das obras e as construtoras aram de lidar com 10 vezes mais projetos de uma vez”, comenta Marteleto.
 
Com os grandes players trabalhando com o BIM, Marteleto prevê que os prestadores de serviço precisarão evoluir suas áreas de projeto, ando a adotar design em 3D e outras tecnologias do portfólio da companhia para estar em linha com os compradores.
 
“A obra será cada vez menos um lugar de construção e mais de montagem, como acontece nas montadoras. Quem não estiver atualizado ficará de fora”, acredita o diretor geral da Autodesk Brasil.
 
Levantamentos da Autodesk apontam que o custo do desperdício em obras no Brasil chega a 30% do valor total, frente a uma média mundial de 8%. Com R$ 225 bilhões em investimento na construção esperados até 2016, a estimativa significa R$ 67,5 bilhões jogados fora.
 
Marteleto não revela os clientes da empresa que já aderiram ao conceito, alegando que as empresas “ainda veem o BIM como um diferencial competitivo a ser mantido em segredo”, mas afirma que clientes do Rio Grande do Sul já usam a novidade.
 
Um dos casos vitrine da Autodesk é o escritório de arquitetura corporativa paulista Athié | Wohnrath, com 380 colaboradores, já usou a tecnologia em 200 projetos até hoje, incluindo a nova sede da Dow Chemical, um prédio de nove andares em São Paulo.
 
Para alavancar as vendas pela cadeia produtiva da construção, a Autodesk conta com uma rede 50 revendas espalhadas pelo país – a gaúcha Grapho é uma das maiores delas. Buscando expandir o alcance das ofertas, a companhia trabalha na criação de um canal de e-commerce, além de oferecer parcelamento em até 36 vezes pelos canais.
 
Brasil no foco
Líder no segmento de design para arquitetura, engenharia e construção e com atuação também nos ramos de manufatura e entretenimento, a Autodesk parece ter colocado o Brasil no foco das suas atenções.
 
Meia dúzia de altos executivos da companhia estiveram em São Paulo nesta quarta-feira, 21, participando da primeira edição no país do Autodesk University, um evento voltado a usuários finais que atraiu 1,4 mil pessoas.
 
O Brasil é o quarto país a receber um evento do gênero, depois dos Estados Unidos, Japão e China. 
 
A Autodesk faturou US$ 1,95 bilhões em 2010, uma alta de 14% frente aos resultados de 2009. Desse total, 15% por vieram dos mercados emergentes, grupo que inclui Rússia, Índia, China e Brasil. 
 
* Maurício Renner participou do Autodesk University em São Paulo a convite da Autodesk

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