
Rui Mello, diretor geral da Mapper.
Executivos com cargos de altas gerências e diretorias de área, com salários que variam de R$ 22 mil a R$ 40 mil/mês em média, não estão lá muito empolgados com o LindkedIn.
Pelo menos é o que aponta uma pesquisa da Mapper, consultoria especializada em seleção de altos executivos na região Sul, feita com 140 executivos das áreas de controladoria e finanças/ comerciais e negócios / manufatura, industriais e operações / RH / Marketing e TI.
“Profissionais nesse nível pouco se expõem no LinkedIn. Seu canal de relacionamento ainda é o contato direto”, comenta Rui Mello, diretor geral da Mapper.
Apenas 15% desses altos executivos colocam seu currículo completo no LinkedIn, revela Mello, dizendo que a maioria informa apenas posição atual e, no máximo, uma posição anterior.
Apesar de não revelarem muito, os profissionais estão sendo assediados na rede social: 65% já recebeu neste canal algum tipo de proposta para novas oportunidades de trabalho nos últimos doze meses.
No entanto, apenas 10% das seleções efetuadas pela Mapper no último ano foram de profissionais pesquisados inicialmente pelo LinkedIn e não por indicação ou mapeamento direto no mercado.