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Hugo Zattera, diretor presidente da Agrale. Foto: divulgação.
A Agrale deve registrar um faturamento de R$ 1 bilhão em 2012, um aumento de 12% sobre os números contabilizados no ano ado.
A afirmação é do diretor presidente da empresa, Hugo Zattera, que falou sobre os negócios da montadora e fabricante de veículos, motores e utilitários em coletiva nesta quinta-feira, 19.
Zattera afirmou que, apesar de alguns percalços em função da retração do mercado, que sofreu mudanças com a introdução da Proconve P7 – lei que desde janeiro regulamenta a emissão de gases tóxicos por veículos e levou a uma necessidade de adaptação por parte dos fabricantes -, a Agrale tem conseguido se manter não só atuante como positiva no mercado.
“O primeiro semestre não foi muito bom, mas ainda dentro deste semestre iniciamos uma recuperação. Este ano a Agrale gerou 280 novos empregos”, contou Zattera.
A boa expectativa se ampara nas parcerias firmadas com a norte-americana Navistar e a caxiense Marcopolo e por um crescimento “lastreado por caixa próprio”, como frisou o diretor de suprimentos Edson Martins.
De acordo com Zattera, a principal produção da Agrale é de veículos (chassi, caminhões e marruás).
Dentro disso, os chassis de ônibus representam 50% da operação. A empresa deve fechar o ano com mais de 8 mil veículos e mais de 2 mil tratores no mercado.
HÍBRIDOS
Uma das apostas da Agrale é a em veículos movidos a combustíveis menos poluentes, como o Agrale Marruá elétrico e ônibus híbrido diesel-elétrico Hybridus, que ajudaram a empresa a sobreviver à crise no mercado, segundo o diretor executivo Rogerio Vacari.
“Procuramos manter uma equalização nas linhas para manter o que a empresa precisa. Neste ano, com recursos do PAC 2 direcionados para as áreas de defesa, a Agrale, que desde 2004 vem trabalhando com Marruá, vem colhendo os frutos”, explica.