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Pátio da sede do Trensurb em Porto Alegre. Foto: Divulgação/Trensurb.
Os equipamentos do data center da Trensurb foram resgatados de barco da sede alagada da estatal federal em Porto Alegre e levados em um avião da FAB para Brasília, onde estão agora instalados no centro de dados do Serpro.
A história, uma das mais inusitadas até agora na crise pela qual a o setor de TI do Rio Grande do Sul em função da enchente, foi contada pelo site Convergência Digital.
Como outros centros de dados da capital gaúcha, o da Trensurb foi vítima da sua localização, numa zona baixa relativamente perto (algo em torno de três quilômetros em linha reta) do rio Jacuí.
A matéria do Convergência não chega a dar maiores detalhes sobre a operação, que deve ter sido uma verdadeira odisseia.
O aeroporto de Porto Alegre (situado muito próximo da sede da Trensurb, aliás), está totalmente inundado e sem previsão de voltar a funcionar.
Então, os equipamentos da Trensurb precisaram ser levados até a base da Força Aérea de Canoas, distante cerca de oito quilômetros em linha reta da sede da empresa federal.
A base aérea de Canoas fica numa área mais elevada e não sofreu inundações. Há planos para transformar o local numa alternativa de emergência para o Salgado Filho.
A Trensurb opera uma linha de trens metropolitanos que conecta Porto Alegre com Novo Hamburgo, a 40 quilômetros de distância, ando por cidades importantes como Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul e São Leopoldo.
O serviço é usado por 110 mil pessoas por dia e está sem funcionar desde a sexta-feira, 3, quando a água começou a subir na região metropolitana, alagando trechos dos trilhos do trem.
Além dos trilhos submersos pelas inundações em alguns pontos, praticamente toda a frota de trens está estacionada em Novo Hamburgo.
Esses trens precisam de manutenção no pátio da Trensurb que está com aproximadamente 30 centímetros de lama.