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Banco entrou na onda de demissões em massa (Foto: Divulgação)
O C6 Bank se uniu às empresas que estão aderindo à onda de demissões em massa, com o desligamento de 500 pessoas, número que representa 12% do seu quadro total de funcionários.
Como reporta o Brazil Journal, o número não foi confirmado pela fintech, mas é estimado pelo site Layoffs Brasil, responsável por monitorar demissões em massa.
Em nota à imprensa, o banco tratou a rodada de cortes como uma “readequação de cargos e profissionais, bem como adequações de suas estruturas ao momento do negócio”, após uma avaliação periódica da produtividade de suas equipes.
As áreas mais afetadas teriam sido as de Tecnologia da Informação, corporativa e operacional.
Segundo um funcionário desligado, o critério do C6 não foi a performance dos colaboradores, uma vez que alguns dos afetados haviam acabado de receber aumentos de salário.
Uma fonte do banco, por sua vez, disse ao BJ que a decisão representa uma mudança de rota visando melhores resultados para investidores “cada vez menos pacientes”.
Agora, o C6 pretende apostar nas áreas em crescimento, como o segmento de alta renda, bem como melhorar os serviços já existentes, impulsionar o setor comercial e contratar gerentes digitais.
Em seu comunicado, a fintech afirmou ter 400 vagas abertas para contratação e prometeu que “o número de novos funcionários neste ano superará em centenas de posições o número de profissionais desligados”.
A empresa pretende encerrar 2023 com 800 novos colaboradores.
Além disso, o C6 afirma que, nos próximos meses, irá ocupar dois novos escritórios no Jardins, em São Paulo, para “acomodar” seus funcionários.
Diante do episódio, o Sindicato de Bancários de São Paulo convocou uma reunião com o banco. Conforme o site Startups, a instituição acredita que, com os bons resultados de 2022, haveria possibilidade de “manter os empregos e preservar os direitos dos trabalhadores”.
Lançado em 2019, o C6 foi fundado por ex-sócios do BTG Pactual e alcançou a marca de 1 milhão de clientes nos primeiros seis meses de operação. Hoje, o número já chegaria a 14 milhões entre pessoas físicas, MEIs e PMEs.
O portfólio da empresa conta com mais de 20 produtos, incluindo serviços financeiros básicos gratuitos, como conta corrente, cartões de crédito e débito, transferências e saques, tags de pedágio e conta internacional para dólar ou euro.
Em junho de 2021, uma participação de 40% na fintech foi vendida para a JPMorgan Chase, americana líder mundial em serviços financeiros e terceira maior companhia do mundo.