
Leticia Pettená é cofundadora da consultoria Marcas com Sal. Foto: Divulgação
A Trybe, startup de formação de desenvolvedores de software, anunciou a contratação de Leticia Pettená, ex-gerente global de marca sênior da Natura, como a nova vice-presidente de Branding.
Com mais de 20 anos de experiência, a executiva irá liderar a estratégia de marca da Trybe.
Pettená é cofundadora da consultoria Marcas com Sal, onde atendeu grandes clientes, como Itaú e Globo, e atuou na criação e gestão de novas marcas, como Verde Asset Management, PIC ME e Beleaf.
Ela tem agens por empresas como Interbrand, onde foi gerente de estratégia de marca, FutureBrand, onde foi consultora, e Samurai - Integration Group, onde foi diretora de planejamento.
“Sinto que será uma experiência em que poderei exercitar muito do que vi na minha carreira, mas com muita possibilidade de inovação. A Trybe é uma marca jovem, em pleno desenvolvimento, com um modelo de negócio de alto impacto e um propósito conectado às minhas crenças de transformação social”, comenta Pettená, que irá responder diretamente a Matheus Goyas, cofundador e CEO da Trybe.
A empreendedora e executiva é formada em istração com ênfase em marketing e TI na Bentley University e especialização em branding pela New School.
Fundada em agosto de 2019, a Trybe já recebeu US$ 48 milhões em três rodadas de captação que contaram com a participação de investidores de peso como Base Partners, Untitled, XP Inc. Atlantico, Canary e Global Founders Capital.
Em maio de 2021, a Trybe foi autorizada pelo Banco Central a atuar como uma Sociedade de Crédito Direto. Dois meses antes, a empresa captou um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) de R$ 50 milhões.
Mais de 120 mil pessoas já se inscreveram para estudar na Trybe. O motivo de todo interesse é simples. A Trybe entrega desenvolvedores de software, um tipo de profissional em alta demanda, sendo a mais badalada entre as startups que atuam com formação de desenvolvedores de software dentro do modelo conhecido como Income Share Agreement (ISA).
A Trybe prefere falar em modelo de sucesso compartilhado (MSC), que é a mesma coisa: o aluno faz o curso, mas tem a opção de pagar quando tiver encontrado um emprego acima de determinada faixa salarial, de R$ 3 mil no caso da Trybe.
A parcela é limitada a 17% desses vencimentos e o estudante tem cinco anos após a formatura para quitar o pagamento, que totaliza R$ 36 mil. Hoje, 94% dos alunos da Trybe conseguem um emprego em até 30 dias depois da formatura.