CHIPS

Troca de comando no TI da Ceitec 6bx6z

Ireneo Demanarig não é mais CIO da estatal de chips instalada em Porto Alegre. 3if14

20 de agosto de 2019 - 09:17
Ireneo Alfaro Demanarig, durante um evento da Security Leaders. Foto: Security Leaders.

Ireneo Alfaro Demanarig, durante um evento da Security Leaders. Foto: Security Leaders.

Ireneo Alfaro Demanarig não é mais CIO do Ceitec, estatal federal de semicondutores instalada em Porto Alegre.

A informação é de fontes de mercado e foi confirmada pela assessoria de imprensa do Ceitec para a reportagem do Baguete.

Daniel Piccinini Maurer, funcionário concursado da estatal desde 2013, está "respondendo pelo expediente de forma interina", segundo explica a Ceitec em nota.

Demanarig ocupava o cargo há uma década, tendo entrado na empresa em 2009 pouco depois de ela ser federalizada.

Em 2017, Mauer foi nomeado como "substituto eventual" durante afastamentos de Demanarig, de acordo com publicação no Diário Oficial.

De acordo com o seu currículo Lattes, Mauer entrou na Ceitec vindo do Banrisul, banco estatal gaúcho, onde era analista de TI.

O profissional também ou por cargos nas áreas de TI do Sicredi, Banco Comercial Uruguai e Caldas Júnior, empresa dona do jornal Correio do Povo.

Mauer tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Segurança da Informação. É um profissional certificado Auditor Líder ISO 27001 pela BSI.

Parte da política industrial dos governos petistas para a área de semicondutores, a Ceitec demanda investimentos pesados, que totalizam desde 2008 a cifra R$ 1,08 bilhão, dos quais R$ 400 milhões foram na construção e outros R$ 680 milhões em outros investimentos e custeio.

Uma parte desse dinheiro foi para TI, em projetos comandados por Demanarig, muitos envolvendo tecnologia de ponta.

Assim, a Ceitec foi em 2015 uma das primeiras empresas do país a fechar a implementação do sistema de gestão em memória S/4 da SAP. 

No ano anterior, a empresa adquiriu a tecnologia HP Pod, solução de data center in a box da multinacional. 

O momento agora, no entanto, é bem outro. O Ceitec está mais ou menos à deriva desde o impeachment da presidente Dilma e a crise econômica, quando sumiram o incentivo político e o dinheiro para a ideia de transformar o Brasil em um polo de desenvolvimento de semicondutores.

O secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, nomeou a empresa algumas vezes como um alvo para privatização.

 Mattar falou indiretamente do Ceitec: “Existem casos como o de uma estatal que deveria produzir um chip para monitorar os rebanhos. O tal chip, que é instalado na orelha do boi, nem é produzido no Brasil”. 

Desde então, a Ceitec vem esboçando uma reação, visando se posicionar como um ativo a ser mantido, com apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia.

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