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Transformação digital: nova forma de pensar e fazer negócios 596t3h

"O rompimento da barreira online e offline talvez seja, das mudanças, a mais significativa para os negócios". 5d2a4g

11 de dezembro de 2018 - 16:04
Tatiana Ximenes. Foto: Divulgação.

Tatiana Ximenes. Foto: Divulgação.

Por Tatiana Ximenes. Artigo vencedor da categoria “Artigo de SUCESU-RS” de 2018.

Em um contexto de avanços tecnológicos rápidos e negócios exponenciais, as organizações se veem diante de paradigmas inéditos para desenvolver e adotar novas soluções tecnológicas, não só pela complexidade do tema em si, mas pela carência ou fragilidade em agregar propósito às suas iniciativas. Nunca a necessidade de estabelecer valor e importância foi tão necessária frente à infinidade de possibilidades. Também, destaca-se que é inegável a crescente demanda por plataformas escaláveis e integráveis – ou por tecnologias que permitam diminuir o atrito na jornada do cliente –, eliminando desperdício e ampliando a experiência do usuário, independentemente de o contexto ser físico ou digital.

Muito mais do que apenas um cenário de complexidade, o presente vem se mostrando implacável com as organizações. Segundo estudo da Deloitte a respeito do impacto que os novos modelos de negócio podem causar no mercado, a expectativa de vida das empresas deve despencar de 75 para 15 anos, especialmente com tecnologias como Internet das Coisas, blockchains, realidade aumentada, machine learning e o 5G.

O rompimento da barreira online e offline talvez seja, das mudanças, a mais significativa para os negócios, pois ela vem se configurando em uma pressão transversal que tem desafiado estruturalmente os modelos vigentes. Este novo viés fomenta novos serviços, novos ecossistemas e, por consequência, exige da tecnologia um e que torna o domínio sobre ela mesma um diferencial competitivo.

Como um exemplo claro, temos o setor do varejo, o qual vem se reconfigurando não mais para trabalhar a massa e sim para atender às necessidades específicas de cada cliente, com o produto certo, na hora certa e onde o cliente desejar. Aqui estamos falando de uma arquitetura de software orientada a dados, uma estratégia de marketing também baseada neles e canais unificados, além de uma logística e um redesenho do entendimento do ponto físico como sendo o local de experiência. Tudo sem sacrificar a excelência operacional. Estamos na era em que o cliente aponta o caminho que você irá seguir, e não o contrário.

Não é menor a pressão sofrida pelo setor financeiro, desafiado pelo surgimento das fintechs e pela enorme necessidade de desburocratização. Os gigantes assistiram a unicórnios nascerem já na era digital, mais rápidos e adaptados, sem legado, ágeis e intuitivos. E hoje correm para tentar minimizar ou equivaler os impactos.

Não importa a vertical de atuação, veremos empresários e executivos discutindo estratégias de implementação para a transformação digital, focados na tecnologia e no que ela puder revolucionar o seu negócio. Entretanto, a transformação que gera valor, que gera diferencial competitivo, é aquela em que a organização se permite olhar para o seu próprio propósito e ver se ele atende às expectativas do seu cliente, fazendo da tecnologia o meio e não o foco.

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