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Fundada em 2017, a fintech atende pessoas físicas e agentes autônomos. Foto: divulgação.
A TradeMachine, fintech de automação de investimentos em renda variável, captou R$ 2,2 milhões junto a Energhias, empresa de participações societárias do investidor Sérgio Marques.
Marques foi sócio da Vert, uma integradora de TI de médio porte sediada em Brasília, até agosto de 2018.
Com o novo investimento, a startup projeta triplicar a operação mensal na Bolsa até o fim do primeiro semestre, alcançando valor transacional de R$ 2,5 bilhões. Hoje são mais de R$ 760 milhões em operações mensais.
Para isso, a TradeMachine pretende aprimorar os algoritmos de seus robôs, visando trazer aumento de rentabilidade e melhor gerenciamento de riscos nos investimentos.
Assim, a realização das operações e acompanhamento dos resultados na plataforma deve ser simplificada, melhorando a experiência.
Neste ano, a empresa também pretende ampliar a oferta de produtos e o time de colaboradores, além de criar seu Centro de Ciência Aplicada no Parque Tecnológico de São José dos Campos, São Paulo.
Fundada em 2017, a fintech atende pessoas físicas e agentes autônomos, atuando através de algoritmos baseados em teses de investimento e estudos estatísticos.
Na equipe, estão economistas e analistas financeiros, além de especialistas como econofísicos e desenvolvedores de redes neurais, inteligência artificial e computação quântica.
Para utilizar o serviço, o cliente faz uma e define quanto quer investir. No momento da contratação, é possível também definir o lucro a ser almejado em um período estabelecido, além do limite de risco durante o processo.
“O principal valor que a tecnologia traz é a segurança que o investidor iniciante tem para migrar ao complexo universo de renda variável e a capacidade dos investidores experientes poderem diversificar ainda mais suas carteiras sem precisar se preocupar em executar as operações”, afirma Rafael Marchesano, CEO da TradeMachine.
A empresa também é integrante do programa de apoio a startups do Pinheiro Neto Advogados.
O escritório auxilia a fintech na segurança de informação e regulatória, apoiando na autoria de propostas de inovações ao mercado junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Banco Central.
Segundo a TradeMachine, o grande desafio da empresa no mercado é desmistificar a ideia de que operações por meio de robôs são arriscadas.
Com a acomodação da taxa Selic em 4,5% ao ano prevista pelo mercado em 2020, a empresa aposta na tendência de que mais pessoas e agentes autônomos decidam aumentar os investimentos atrelados à renda variável em detrimento da renda fixa.
Sérgio Marques já investiu em empresas como a Dataeasy, Fabricante de software com foco em produtos de descoberta de dados de múltiplas fontes, e a Decoy Smart Control, de controle de pragas para o agronegócio.