
Máquina da Cielo. Foto: Divulgação.
A Stefanini acaba de entregar um projeto de 500 mil linhas de código para a Cielo, visando atender requisitos de regulamentação no mercado de adquirência nacional.
Até aí, tudo normal. A Stefanini é fornecedora da Cielo há 10 anos e deve entregar projetos como esse toda hora.
Uma coisa na divulgação da companhia, no entanto, chama a atenção: o projeto teria sido feito sem uso de e-mail, mesmo com 120 profissionais envolvidos entre analistas de negócios, product owners, scrum máster, desenvolvedores java e testers.
“O trabalho foi todo feito em conjunto com a empresa, com comunicação em tempo real, sem o uso de e-mails”, afirma Thiago Esaki, executivo de contas da Stefanini.
Talvez Esaki tenha exagerado um pouco e algum email tenha sido trocado entre fornecedor e cliente, mas o importante é que a ênfase no tipo de comunicação é uma forma da Stefanini frisar sua adesão a modelos ágeis de desenvolvimento de software.
Um dos paradigmas dessa abordagem é evitar a burocracia desnecessária e promover a interação contínua entre os participantes. Dentro da Stefanini, as iniciativas estão concentradas na chamada Revolução Ágil Stefanini.
“O engajamento e parceria da Stefanini no projeto foi, sem dúvida, fundamental para que a Cielo atingisse seus objetivos de prazo e qualidade com sucesso”, destaca Jair Giazzi, gerente de desenvolvimento de produtos da Cielo.
O projeto teve início em outubro de 2015, quando a Stefanini ajudou na construção das especificações de técnicas, além do desenho dos primeiros requisitos e o mapeamento de todos os fluxos de processamento do negócio.
A Stefanini fechou 2016 com um faturamento de R$ 2,6 bilhões, estável em relação ao ano anterior.
Segundo levantamento da Fundação Dom Cabral, a Stefanini é atualmente a 5ª empresa brasileira mais internacionalizada, figurando atrás da Gerdau, InterCement, Odebrecht e Fitesa.