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Cleber Prodanov. Foto: divulgação.
A Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT) recebeu 136 projetos em 2013 para concorrer aos R$ 43,9 milhões disponibilizados em 2013 pela pasta.
Os números representam o total para o ano, já que não serão publicados novos editais.
Os projetos apresentados estão em avaliação, sem previsão de divulgação dos aprovados até o momento.
De qualquer maneira, o volume de projetos apresentados por universidades, parques e polos tecnológicos e instituições científicas é 60% maior se comparado com os 85 do ano ado.
Segundo os dados divulgados pela SCTI, o número de projetos apresentados é quase o dobro dos 72 dos quatro anos do governo Yeda Crusius (PSDB-RS).
Entre os projetos apresentados, 67 são de polos; 10 de parques tecnológicos; 16 de incubadoras; 17 para a indústria criativa e 16 da Rede RioSul. Até agora, a SCTI liberou R$ 28,47 milhões em verbas em 2013.
“Os investimentos de nosso governo são significativos e demonstram a preocupação com desenvolvimento econômico, mas também com a diminuição das desigualdades sociais”, avalia o secretário de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, Cleber Prodanov.
Os recursos dos editais de 2013 serão destinados para os programas Polos Tecnológicos (R$ 17 milhões); Parques Tecnológicos (R$ 14,7 milhões); Incubadoras de Base Tecnológica e Indústria Criativa (R$ 5,6 milhões); Rede Riograndense de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (R$ 2,2 milhões) e Indústria Criativa (R$ 4,4 milhões).
Se contabilizadas as verbas da Capes, Fapergs, Cientec e UFRGS, o sistema de inovação estadual já investiu R$ 216,43 milhões nos últimos três anos.
No começo do governo petista, Prodanov apontou a meta de captar R$ 400 milhões em quatro anos, uma meta que o próprio secretário reconheceu como elevada, mas que no final das contas pode não ficar tão longe de ser cumprida.
Parte do sucesso da gestão do secretário pode ser atribuída ao fato de que ele é da área e entrou no governo com a intenção de permanecer no cargo, o que não é uma situação comum em se tratando da secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Se permanecer os quatro anos de mandato na SCTI, o ex-pró-reitor de Pesquisa e Inovação da Feevale terá batido um recorde na história da pasta, que tem uma média de permanência dos seus titulares de pouco mais de um ano desde a sua fundação, no final dos anos 80.
O troca-troca durante o governo Yeda é em parte responsável pela baixa média: foram cinco titulares na pasta, alternando entre profissionais com ligação à área de tecnologia como Pedro Maciel e Júlio Ferst a políticos sem grande conhecimento da área como Pedro Westphalen, que chegou a ter sua atuação publica criticada por entidades de TI e o ex-vereador de Pelotas Eduardo Macluf.