MERCADO

Mídia social: júnior e mal pago h1r38

Pesquisa do site Trampos mostrou a média de experiência e salários do segmento. 623l2q

25 de setembro de 2014 - 14:48
Pesquisa mostrou números preocupantes. Foto: baranq / Shutterstock

Pesquisa mostrou números preocupantes. Foto: baranq / Shutterstock

Se é você é um profissional de mídia social, o mais provável é que você seja uma jovem com pouca experiência profissional e um salário baixo.

É a conclusão que se tira de uma pesquisa sobre o mercado feito pelo site de empregos especializado em comunicação Trampos e a agência de mídia social Alma Beta com 1037 profissionais em todo país, na qual 55% dos participantes indicaram ter menos de três anos de experiência e ganhar um salário médio de R$ 2,4 mil.

As mulheres são 56% e a idade média é 26 anos, sendo que os indivíduos de 25 a 30 anos formam a maior parte deste bolo.

De acordo com o levantamento, 16% dos profissionais atuantes no mercado tem menos de um ano de experiência. 

Os pesquisados com quatro anos ou mais somam apenas 18%, com a ampla maioria deles na faixa dos quatro ou cinco anos. Seis anos ou mais de experiência, que indicariam um profissional de nível pleno, foram indicados por apenas 6%.

Quando o assunto são salários, pode existir uma variação maior. Nesse campo, a pesquisa não abre porcentagens dos respondentes, apenas médias agregadas por perfil, então não é possível ter uma ideia.

Mesmo assim, um estagiário recebe na faixa dos R$ 1,4 mil, um assistente R$ 1,7 mil, um analista R$ 2,3 mil e um coordenador R$ 3,1 mil. Cargos de direção reportaram salários de R$ 4,3 mil e gerência R$ 3,9 mil.

Os salários ficam piores se temos em perspectiva que os profissionais atuantes no ramo tem bom nível educacional. 

Quase a metade (47%) indicou ter superior completo. Outros 24% disseram ter pós-graduação, 22% ainda estão cursando ensino superior e 2,6% tem mestrado ou dourorado.

Boa parte dos participantes fazem ainda cursos de qualificação: 43% disseram ter feito algum. A instituição mais mencionada, de longe, é a ESPM, com 74 menções.

Outro agravante é o local de residência. São Paulo, onde o custo de vida é maior, é também o estado brasileiro que abriga mais de 55% da mão de obra de mídias sociais.

Sozinha, a cidade de São Paulo, geralmente apontada como um dos maiores custos de vida do país, é responsável por 38% de toda a mão de obra de mídias sociais do país.

Na sequência aparecem Rio de Janeiro (7,4%), Rio Grande do Sul (6,4%), Minas Gerais (5,1%)  e Paraná (5%), apenas para citar os cinco primeiros.

AMBIÇÕES

Os profissionais refletem na pesquisa algo característico dos jovens: 62% desejam trocar de trabalho nos próximos três meses, por exemplo. E o que procuram no novo emprego? Um salário melhor, fator que é menos valorizado pelos profissionais em seus empregos atuais.

Entre as empresas mais citadas como lugares de desejo para se trabalhar, o Facebook figura no topo, seguida pelo Google, DM9DDB, Africa, Ogilvy, Globo e RIOT.

Sobre os profissionais que servem como referência, 38% disseram se inspirar em algum nome.

Entre os mais citados, aparecem, na sequência, equipe do Ponto Frio, Martha Gabriel, Edney Souza (boo-box), Ian Black (New Vegas), Bia Granja (youPix), Pedro Porto (Twitter), Tarcizio Silva (Social Figures) e Marcel Bely (Prefeitura de Curitiba).

Já entre os cases mais citados, apenas 53% disseram se inspirar em algum brasileiro. Entre os mais citados, aparecem, na sequência, Ponto Frio, Guaraná Antarctica, Prefeitura de Curitiba, Itaú e Netflix.

E vejam que interessante - e um pouco contraditório. Quando perguntados se há alguma agência brasileira fazendo um trabalho muito bom em mídias sociais, a maioria disse que não, 56%. 

Entre as mais citadas como bons exemplos, o top 5 é formado da seguinte forma: W3haus, New Vegas, Ogilvy, Isobar e DM9DDB.

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