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InBev quer digitalizar o pequeno varejo 3e2q3h

Gigante de bebidas tem planos para oferecer soluções de tecnologia para sua massa de clientes. 3e3y2e

18 de maio de 2020 - 10:10
Companhia é a maior fabricante de cervejas do mundo. Foto: divulgação.

Companhia é a maior fabricante de cervejas do mundo. Foto: divulgação.

A Anhe-Busch InBev (ABI), multinacional belga dona da Ambev, criou a Z.Tech, empresa de tecnologia que aposta em uma carteira digital e um marketplace de produtos de atacado.

Segundo o site Brazil Journal, a maior fabricante de cervejas do mundo também quer fornecer, além das bebidas, serviços a seus clientes através da startup, digitalizando o pequeno varejo.

Para isso, Francisco Prisco, VP global de trade marketing da ABI, ou 45 dias entre Palo Alto, nos Estados Unidos, e Shenzhen, na China, visitando companhias de tecnologia e entrevistando talentos antes de 2018.

O primeiro investimento da Z.Tech foi a Menu, um marketplace de alimentos, bebidas e produtos de limpeza que funciona como uma espécie de atacado virtual.

Na plataforma, os pequenos varejistas podem repor seu estoque comprando de 40 fornecedores que já estão na plataforma, como BRF, Pernod Ricard e Unilever, comparando preços e recebendo tudo de uma única vez.

Ainda de acordo com o site, um pequeno comerciante tipicamente tem que lidar com 24 fornecedores diferentes ao longo do mês.

A ABI já levou a plataforma para o México e está finalizando a expansão para a Colômbia. Nos países de língua espanhola, a Menu atende por MiMercado.

O outro investimento é a Donus, uma carteira digital criada dentro da Z.Tech que permite ao varejista receber o pagamento dos clientes direto no aplicativo, por meio de uma integração com as maquininhas da Cielo — além de usar o saldo para pagar contas ou fazer transferências P2P.

Segundo a ABI, mais de 30% dos pequenos varejistas brasileiros não têm conta em banco e outros 40% não possuem cartão de crédito ou débito. Seu foco é atender esse nicho.

Até o final do ano, a Z.Tech espera vender suas soluções para 100 mil clientes da Ambev, o que representa 12,5% do total, e transacionar R$ 220 milhões, o equivalente a menos de dois dias de faturamento líquido da Ambev.

Para o Brazil Journal, a startup, que conta com uma equipe de 250 pessoas, ainda é minúscula e está longe de mudar qualquer coisa no faturamento da ABI ou nas dinâmicas desfavoráveis de mercado que a companhia enfrenta.

No entanto, a tentativa de otimizar um dos mais potentes canais de venda do mundo mostra que a ABI percebeu que, tanto quanto suas marcas, sua capilaridade global é seu maior ativo.

Toda semana, os vendedores da ABI visitam 6 milhões de clientes em todo o mundo, sendo 800 mil só no Brasil.

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