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Lávio Falcão, presidente da IFS na América Latina.
A IFS quer incrementar suas vendas por meio de canal no país em 2015, atingindo pelo menos 30% do faturamento deste maneira até o final do ano, dez pontos percentuais a mais do que o registrado no ano ado.
Os planos estão em linha com a movimentação da companhia como um todo. A IFS organizou ao longo do ano ado um programa de canais para organizar e classificar seus cerca de 300 parceiros e outro de treinamento de certificação para profissionais.
“Nossa visão é atuar mais e mais por canais”, afirma Lávio Falcão, presidente da IFS na América Latina.
De acordo com Lávio, a empresa tem hoje cinco parceiros no pais, número que pretende dobrar o médio prazo.
“É um número que nos garante trabalhar com proximidade. Os clientes são médias e grandes empresas, muitas vezes na segunda implantação de ERP. Não adianta ter um canal de varejo”, resume o executivo, um dos responsáveis por trazer a IFS para o mercado latino americano, no começo dos anos 2000.
Hoje, trabalham com tecnologia da empresa companhias como Avancera, Metadados e Globalweb. Recentemente, foram agregados ao time a Ação Informática e a Spread.
Só o acordo com a Ação deve gerar receitas adicionais de R$ 75 milhões nos próximos três anos, divulgaram as empresas em março.
“Temos um produto único e localizado para o mercado brasileiro, não uma coleção de produtos”, Alastair Sorbie, CEO da IFS, fazendo uma menção indireta ao concorrente SAP.
Apesar da base relativamente pequena de clientes no Brasil, 165 no total, a companhia mantém cerca de 200 profissionais no país, uma parte deles trabalhando na localização do software, que é usado por empresas como Corsan, Instituto Butatan, Plaenge e Bardahl.
Com um faturamento em 2014 de US$ 351,1 milhões, alta de 12%, a IFS é menor do que grandes players como SAP, Oracle e, mesmo com o dólar a R$ 3, a brasileira Totvs.
O diferencial da multinacional sueca é ser muito competitiva em verticais como energia, óleo e gás, manufatura complexa e aviação e defesa, nas quais as empresas lidam com ativos que precisam ser gerenciados por longos períodos de tempo.
É aí que faz diferença a oferta dos seus sistemas de gestão somados a linhas de software de gerenciamento de ativos (EAM) e gestão de serviços (ESM), que permitem a esse tipo de clientes istrar seus negócios de maneira diferente do que fariam com base nas soluções de gestão da concorrência.
Segundo relata o site Engineering.com, o Gartner posiciona a IFS entre os "líderes" em ERP no seu Quadrante Mágico, junto com a SAP. Quando o assunto é EAM e ESM a companhia é apontada pela consultoria ARC Advisory Group como a líder no mercado de óleo e gás.