ALÉM DAS TELECOMUNICAÇÕES

Huawei também quer ser gigante em TI 5h1j6i

17 de setembro de 2014 - 10:13
Eric Xu. foto: divulgação.

Eric Xu. foto: divulgação.

A Huawei, gigante chinesa do mercado de telecomunicações, quer expandir seus negócios para se tornar uma força também no mercado global de TI.

Segundo destaca o Valor, a companhia vê grande oportunidades no mercado global de TI, em equipamentos como servidores e estruturas de storage, além de seus já consolidados produtos na área de telecom.

Segundo a companhia, atualmente a parte de TI representa US$ 1 bilhão dos US$ 39,46 arrecadados pela empresa. Até 2019, o plano é aumentar este faturamento para US$ 10 bilhões, batendo de frente com empresas como HP, Oracle e IBM. Na parte de telecomunicações, a maior rival é a norte-americana Cisco.

"Queremos ser a principal empresa de TIC [tecnologia de informação e comunicação] do mundo e para isso temos que nos fortalecer na área de TI", disse Eric Xu, CEO da Huawei.

Por falar em mercado dos Estados Unidos, a Huawei há anos enfrenta uma forte resistência para entrar no mercado ianque. Devido ao medo de possíveis espionagens do governo chinês, muitas empresas ainda temem adotar tecnologias da empresa asiática, apesar dos preços competitivos.

Para eliminar estas suspeitas, a empresa chegou a convidar reguladores a investigar a companhia em 2011. Entretanto, a estratégia não ajudar a mudar a visão da companhia dos Estados Unidos.

Enquanto isso, no resto do mundo, a Huawei lidera nos gastos com telecom, levando quase um terço dos US$ 3 trilhões gastos com tecnologia da informação e comunicação no mundo.

Entretanto, para a Huawei, o mercado global oferece oportunidades maiores do que os Estados Unidos. De acordo com a companhia, os negócios nos EUA representam um percentual muito pequeno da receita.

Para atingir seu objetivo, a chinesa aposta na demanda das empresas por guardar e analisar grandes volumes de informações, o que vai demandar investimentos na construção de centros de dados nos próximos anos.

Em 2013, as vendas para a região formada por Europa, Oriente Médio e África foi a mais importante para a companhia (35,4% da receita) superando o faturamento na terra natal (35,1%).

No Brasil, a Huawei também anunciou investimentos de peso para aumentar sua presença, anunciando em agosto uma nova unidade de negócios de data center para a América do Sul, com foco principal no Brasil e objetivo de ajudar operadoras e empresas em tópicos como big data, computação em nuvem e mobilidade.

O anúncio segue uma série de investimentos da marca chinesa no Brasil. Em julho, a companhia anunciou a criação de um centro de inovação no Tecnopuc, parque tecnológico da PUC-RS, em Porto Alegre. A partir do acordo, a estatal gaúcha de procassamento de dados Procergs e a Huawei vão trabalhar em conjunto em projetos de cidades digitais, computação em nuvem e comunicações unificadas.

A empresa tem operações em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Recife, além de possuir um centro de treinamento em Campinas e um centro de distribuição em Sorocaba.

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