
Quantos contratos de licenciamento de software a sua empresa tem? Foto: Pexels.
A maioria dos tomadores de decisão em grandes empresas acreditam em grandes mudanças no atual portfólio de TI das suas organizações nos próximos cinco anos.
Para 60% dos pesquisados em um levantamento recente do IDC sobre o tema, a intensidade dessa mudança seria 8, 9 ou 10, em uma escala de 0 a 10.
Agregado a isso, a IDC prevê também que metade das funcionalidades de software que as empresas usarão até lá ainda nem existem.
São previsões de uma das grandes consultorias de tecnologia do mundo, que ganham uma outra dimensão a luz dos últimos acontecimentos, quando a crise do coronavírus fez empresas mudarem totalmente suas operações cotidianas, quase que de uma hora para outra.
“A Covid-19 tem alavancado a transformação, fazendo as empresas pensarem como vão levar as coisas daqui para frente. As empresas buscam mais experiências conectadas e modelos dinâmicos de trabalho”, avalia Luciano Ramos, gerente de Pesquisa e Consultoria do IDC Brasil.
Um tema se torna chave com toda a transformação à vista: otimização dos ativos de software. Isso porque, em meio a todas as alterações na sua infraestrutura de tecnologia, uma empresa pode perder de vista a gestão de contratos, criar confusão e desperdiçar dinheiro.
“Gestão de ativos é uma atividade contínua de análise de portfólio. O que acontece muitas vezes é que as empresas esperam as revisões de contratos e deixam os fornecedores liderarem as negociações”, explica Jefferson Tolentino, responsável pelo time de gestão de ciclo de vida de software (SLM, na sigla em inglês) dentro da SoftwareONE.
Tolentino e Ramos conversaram sobre o assunto durante um webinar promovido pela SoftwareONE com o tema “Gestão e Otimização de Ativos no Novo Normal desafios e melhores práticas”.
A abordagem da maioria das empresas com o tema SLM está longe do ideal: estudos do Gartner apontam reduções de custos na faixa de 30% para quem adota SLM.
O problema do compliance e de comprar a quantidade necessária dos produtos certos, aliás, não diz respeito apenas ao modelo tradicional de licenciamento de software, mas também ao novo mundo da computação em nuvem.
Um estudo da RightScale, por exemplo, fala em um desperdício médio de 35% na contratação de recursos de nuvem pública. Com 85% das empresas fazendo uso de ambientes multicloud, a complexidade aumenta mais ainda.
A estimativa da SoftwareONE é que, dentro de um orçamento tradicional de TI, 20% seja gasto em software. Dentro desse montante, 30% estão destinados a licenciamento, 26% a manutenção e 18% a subscrições, todas rubricas que entram dentro de uma boa prática de SLM.
Tipicamente, 80% dessas despesas ficam concentradas em um grupo pequeno de grandes fornecedores, em contratos de longo prazo e os outros 20% em um grupo maior de fornecedores, no qual há uma quantidade maior de entra-e-sai (esse grupo deve aumentar: de 2010 para cá, o número de fornecedores de software no mundo saltou 10x, para 100 mil).
“Cada situação pede uma abordagem em termos de foco em custo, transparência, gerenciamento, prazos e processos. SLM não é algo para ser feito uma vez por ano. É preciso um parceiro especializado para diminuir o overload. Gerenciar software não é atividade fim da maioria das empresas”, resume Tolentino.
A SoftwareONE é uma das maiores no segmento de SLM, com 2,5 mil clientes na área e um portfólio de soluções de 7,5 mil fornecedores diferentes.
Com recursos em toda a cadeia de valor, ajuda empresas de todos os tamanhos a projetar e implementar suas estratégias tecnológicas, comprar o software certo e a solução em nuvem com o preço correto, além de gerenciar e otimizar a propriedade dos softwares.
Suas ofertas conectadas ao PyraCloud, a plataforma digital proprietária da SoftwareONE que fornece aos clientes inteligência acionável por dados e os ajuda a gerenciar e otimizar seus gastos com software e nuvem.