EDITAL

Finep investirá em startups 1vd53

O Finep Startup fará investimentos por meio de contrato de opção de compra de ações. 5r1y3q

23 de outubro de 2015 - 10:23
Luis Fernandes, presidente da Finep, lança o Finep Startup. Foto: Agência Estado.

Luis Fernandes, presidente da Finep, lança o Finep Startup. Foto: Agência Estado.

A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) quer ampliar o apoio a startups com investimentos diretos em empresas inovadoras de base tecnológica juntamente com investidores-anjo. O Finep Startup fará investimentos por meio de contrato de opção de compra de ações, podendo chegar a R$ 1 milhão

Até agora, a organização era cotista de Fundos de Investimento em Participações (FIPs), que realizam investimentos em startups.

O Finep Startup o objetivo de aportar conhecimento e recursos financeiros via participação no capital de empresas em estágio inicial com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. O tipo de contrato visado transforma a investidora em uma potencial acionista da empresa. 

A opção de a Finep se tornar ou não sócia da startup terá prazo total de vencimento de até três anos, podendo ser prorrogado por mais dois. Se a empresa for bem sucedida, a Finep pode exercer essa opção. Se a empresa fracassar, a Finep não arca com o ivo, o que garante maior segurança.

O principal objetivo do Finep Startup é lavancar empresas que estejam em fase final de desenvolvimento do produto, para colocar no mercado, ou que precisem ganhar escala de produção. 

O Finep Startup tem um mecanismo para estimular o empreendedor a buscar investimento privado, que priorizará empresas que forem aportadas por investidores anjo. Assim, a startup que se inscrever no edital com uma carta de compromisso de um investidor-anjo – que também investirá na empresa por meio de contrato de opção – ganhará pontos na seleção feita pela Finep. 

A quantidade de pontos obtidos dependerá do valor do investimento privado, que pode ir de R$ 50 mil a R$ 350 mil. Além do anjo, o processo de seletivo do edital levará em consideração três dimensões: inovação e tecnologia; mercado e modelo de negócios; e equipe. 

O investidor-anjo que se comprometer a investir na empresa selecionada pelo edital receberá parte do retorno da Finep. Para fomentar essa parceria entre as empresas e os investidores privados, a Finep firmou acordos com a Anprotec e com a Anjos do Brasil, pelo qual estão previstas ações como workshops e road shows com empresas e investidores para promover a integração entre eles e facilitar parcerias. 

Em uma fase mais avançada do processo seletivo, uma banca avaliadora formada por Finep, Anjos do Brasil e Anprotec vai selecionar as startups que serão investidas.

O primeiro edital do Finep Startup será lançado em novembro. A previsão é lançar mais um edital em 2016 e dois em 2017. Cada edital terá valor de R$ 20 milhões, totalizando R$ 80 milhões. 

A empresa que se enquadrar nos critérios do edital pode participar da seleção independente da área de atuação. Segundo o Finep, os fundos tradicionais investem em média de 10 a 15 empresas em quatro anos, enquanto o Finep Startup pretende investir em 40 empresas até 2016.

O anúncio da Finep vem em meio a um período de estagnação para outras iniciativas de fomento a startups, como é o caso do Startup Brasil. Atualmente, o programa está com seu futuro indefinido. Desde seu início em 2013, o programa anunciava dois editais de seleção de startups por ano (um por semestre). Em 2015 ainda se espera o lançamento do primeiro edital.

No final de julho, em entrevista exclusiva com a reportagem do Baguete, Igor Mascarenhas, gerente de operações do Startup Brasil, explicou que o edital sairia nas semanas seguintes.

"Foi um atraso natural que tivemos em nossas operações, mas isso não quer dizer que o programa a por dificuldades", afirmou Mascarenhas na ocasião.

Segundo o gerente, as movimentações referentes às turmas existentes do programa foram alguns dos fatores que atrasaram a iniciativa em 2015 e provavelmente só renderiam uma turma em 2015.

Mascarenhas refutou a possibilidade de cortes orçamentários no programa, alegando que os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) já estão alocados no CNpQ, entidade responsável pela liberação dos investimentos, que vão de R$ 20 mil a R$ 200 mil por startup a fundo perdido.

Mais de um mês se ou, e nada de edital. O tema não foi mencionado no comunicado de imprensa do Startup Brasil sobre os resultados até agora. Procurada, a organização do programa afirma que segue no aguardo de uma resposta do Ministério de Ciência e Tecnologia.

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