
Bruna Marquezine, uma potencial cliente do NADA. Foto: Instagram/neuronha.
Fernando de Noronha, ilha paradisíaca e cenário de loucas especulações sobre a vida de atores globais, agora tem o seu próprio meio de pagamento por aproximação, uma parceria entre Visa, GetNet e netPDV apropriadamente batizada de NADA.
Ao comprar o wearable, disponível a partir de 1o de março, o turista pode carregar sua conta por meio do app NADA Noronha, ou nos pontos de recarga e compra, espalhados em Fernando de Noronha.
Depois disso, basta usar sua pulseira de silicone e à prova d’água em mais de 100 estabelecimentos cadastrados da região, entre restaurantes, pousadas, bares, lojas e mercados.
“O mundo está em uma jornada sem volta para se tornar cashless e Fernando de Noronha caminha para se tornar a primeira Ilha sem dinheiro em papel do Brasil”, acredita Tiago Moherdaui, vice-presidente de Desenvolvimento de negócios da Visa.
Bruno Lindoso, CEO da netPDV, agrega sua visão de um paraíso no qual as pessoas usam NADA: “Vamos permitir que as pessoas esqueçam das pequenas preocupações cotidianas, como: será que terei que sacar dinheiro para ir à praia? Afinal, ninguém acorda no paraíso pensando em dar uma adinha no caixa eletrônico antes de curtir o sol”.
A operacionalização da NADA conta com o apoio de GetNet, para as máquinas de pagamento, e a BPP, fabricante das pulseiras less.
Juntas, as empresas trabalharam em um sistema que funcionasse em toda a Ilha sem depender de conexão de internet e de sinal 3G e, fora dela, também nos POS com a tecnologia de pagamento por aproximação.
A netPDV cuida do software de gestão e já organizou operações do tipo em eventos como Rock in Rio, GP Brasil de Fórmula 1, Oktoberfest Blumenau e Olimpíadas Brasil 2016.
Com quase 100 mil visitantes anuais, Fernando de Noronha é um destino turístico popular entre endinheirados e famosos e, por tanto, um belo local para emplacar usuários de tecnologias de pagamento sem contato.
O lançamento nesse momento de uma pulseira de pagamento chamada NADA e focada no mercado de Fernando de Noronha é ainda uma grande jogada de marketing involuntário dos envolvidos.
Um dos grandes assuntos da semana é o chamado “Surubão de Noronha”, uma espécie de teoria da conspiração difundida no Instagram por um suposto ex-funcionário da Globo que estabelece a ilha como o cenário de orgias sexuais entre atores da emissora.
O assunto surgiu no embalo e amplia uma polêmica surgida a partir da separação dos atores globais José Loreto e Débora Nascimento, que teria tido como pivô Marina Ruy Barbosa, outra atriz global, também casada. Outras atrizes globais como Bruna Marquezine se envolveram na discussão nas mídias sociais, que ou agora a incluir também o Surubão.
No meio de tudo isso, quem é que consegue se lembrar de onde está a carteira?