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Esther Dweck (Foto: Divulgação)
O Concurso Público Nacional Unificado, modelo de seleção de servidores públicos desenvolvido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, terá 597 vagas, cerca de 10%, voltadas para os setores de tecnologia, dados e informação em 2024.
Em sua maioria, as vagas de TI e dados estão concentradas no Ministério da Gestão e Inovação e no Ministério da Ciência e Tecnologia. Já os salários variam entre R$ 3,7 mil e R$ 23 mil.
O período de inscrições ocorre entre os dias 19 de janeiro e 9 de fevereiro através do portal Gov.br sob um valor de R$ 60 para o curso médio e R$ 90 para o curso superior, com provas previstas para 5 de maio.
O governo fechou uma parceria com o Banco do Brasil, com os Correios e com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), para que sejam criados postos de atendimento presencial para auxiliar aqueles que encontrarem dificuldades em realizar a inscrição on-line.
A estrutura será montada nas 220 cidades contempladas pelo edital, como Santos, Petrópolis e Blumenau.
A ideia é que os candidatos aprovados assumam seus respectivos cargos ainda em agosto. Entretanto, caso seja necessário haver treinamento específico, os profissionais devem começar a atuar até o final do ano.
Ao todo, o concurso terá validade de 12 meses, podendo ser estendido por mais um ano.
Aqueles que forem aprovados mas caírem na lista de espera, poderão ser contratados temporariamente, de forma que o governo possa aproveitar o banco para preencher eventuais vagas.
Com um total de 5.948 vagas, o novo edital do concurso conhecido como ENEM dos concursos permite que as provas não se concentrem apenas em Brasília, no Distrito Federal, eliminando também a necessidade dos candidatos de fazerem uma inscrição para cada órgão.
A partir de agora, tudo será unificado em um único exame, realizado em 220 cidades de todos os estados do país, mediante uma única inscrição que já contempla diversas vagas em diferentes entidades.
Ao menos 350 mil pessoas farão parte da elaboração do concurso, com expectativa de que três milhões de brasileiros disputem pelas vagas oferecidas.
"Agora ficou bem mais justo. Não teremos só as pessoas em Brasília. Queremos o serviço público com a cara do Brasil", afirmou Esther Dweck, ministra da Gestão, Inovação e Serviços Públicos em coletiva de imprensa.