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Consist Software na mira da Lava-Jato 4g43w

13 de agosto de 2015 - 17:31
Consist entra na operação Lava-Jato. Foto: reprodução.

Consist entra na operação Lava-Jato. Foto: reprodução.

A Consist Software, integradora paulista de TI, foi indiciada nesta quinta-feira, 18, na 18ª fase da Operação Lava Jato, com suspeita de ter reado cerca de R$ 52 milhões em propina a pessoas relacionadas ao PT.

Segundo informação do Ministério Público e da Polícia Federal, as empresas do Grupo Consist, que fazia a fazia a gestão do software para empréstimos consignados para servidores federais, am, sem licitação, contratos com o Ministério do Planejamento.

Ao todo, R$ 37 milhões foram arrecadados pelo operador Alexandre Oliveira Correa Romano, um ex-vereador de Americana (SP) pelo Partido dos Trabalhadores, que foi preso nesta quinta. E R$ 15 milhões foram para Milton Pascowitch, que assinou acordo de delação premiada e está em prisão domiciliar.

Pascowitch recebeu o dinheiro por meio da sua empresa, a Jamp Engenheiros, entre os anos de 2011 e 2014, e posteriormente destinou os valores a João Vaccari Neto, que então ocupava o cargo de tesoureiro do PT. Alexandre Romano recebia recursos desviados do Planejamento desde 2010, segundo a PF.

De acordo com o MP, cerca de 40% da receita da Consist era reada às empresas de Romano e Pascowitch e, em contrapartida, o grupo ganhava uma taxa mensal de bancos e financeiras por cada parcela de amortização mensal dos empréstimos que era descontada das folhas de pagamento.

O contrato rendeu à Consist uma quantia de R$ 3,5 milhões por mês, além de ter o a dados de dois milhões de funcionários públicos, conforme apontaram a PF e MP.

Em matéria do site G1, o Grupo Consist preferiu não se manifestar sobre as denúncias. Já o Ministério do Planejamento informou que irá suspender o contrato. A Comissão de Sindicância tem até 60 dias para apresentar as conclusões.

Para sua defesa, o ministério afirmou também que não possui relação direta com a Consist, apontando que o acordo de cooperação técnica os empréstimos a funcionários foi assinado pela então Secretaria de Recursos Humanos (SRH/MP) com o Sindicato Nacional das Entidades Abertas de Previdência Complementar (SINAPP) e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC).

"É possível que os pagamentos sem causa da Consist a Milton Pascowitch e a Alexandre Romano estejam relacionados ao benefício por ela obtido junto ao Ministério do Planejamento", diz o juiz Sérgio Moro, responsável pela operação na primeira instância.

Já indiciado na 17ª fase da Lava Jato - codinome Pixuleco (apelido para Propina) - o presidente da Consist, Pablo Kiepersmit, teve dificuldades em explicar os serviços que teriam sido prestados, conforme apontou Moro.

Multinacional com presença em dez países e parceira Advanced da IBM, a Consist opera nos segmentos de análise, planejamento e gestão estratégica, gestão istrativo-econômico-financeira integrada, suprimentos, RH e folha de pagamentos, empréstimos consignados e portfólio de projetos.

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