
Francisco Camargo.
A CLM acaba de adquirir um servidor de borda para o seu laboratório de cibersegurança, focado em tecnologias de Internet das Coisas e 5G.
De acordo com a distribuidora, é a primeira aquisição de uma máquina Lenovo Edge SE350 feita na América Latina.
O laboratório, uma parceria com a A10 Networks, especialista em tecnologia de redes, visa formar canais da CLM para atuar com segurança da informação em redes distribuídas, com dispositivos de IoT conectados, via tecnologia 5G.
Um servidor de borda é uma máquina pensada para ser instalada fora do ambiente de data center, em fábricas e escritórios remotos, atendendo as necessidades crescentes de computação descentralizada, o que é conhecido como edge computing.
O Lenovo SE350, por exemplo, pode ser conectado numa rede por fibra ótica, WiFi, 4G e 5G, Bluetooth e Near Field Communication, atendendo uma série de usos.
Com a chegada do 5G, a expectativa é por um maior número de dispositivos conectados, incrementando a necessidade de computacional “nas bordas”, seja por questões de necessidade de tempo de resposta ou segurança.
“Estamos falando de um novo nível de visibilidade para ajustar o desempenho e o o dentro dos requisitos de segurança. Não se pode esquecer que os dispositivos IoT serão alvos e origem de vários ataques, como DDoS,” lembra o fundador da CLM, Francisco Camargo.
Ainda segundo o executivo, a heterogeneidade de equipamentos, de centenas de diferentes fabricantes, em dezenas de localidades, a falta de padronização, a falta do conhecimento das vulnerabilidades, é um “verdadeiro pesadelo” para os CISOs das organizações.
Com sede em São Paulo, a CLM possui subsidiárias nos Estados Unidos, Colômbia, Equador e Peru. A empresa trabalha c0m 20 fabricantes na área de infraestrutura, incluindo a própria Lenovo, além de Nutanix, Pure Storage, SentinelOne, Varonis e Thales.