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Cesar Gon.
A CI&T, companhia brasileira de desenvolvimento de software, terá um espaço dentro do Cubo, badalada aceleradora de empresas ligada ao Itaú e à Redpoint Ventures.
Em nota, a empresa divulga que terá um “strategic design center” no local, dando às startups residentes “mentoria e o à transformação digital desenvolvida pela companhia”.
A CI&T aposta forte em conceitos como lean na sua cultura de desenvolvimento de software, com aplicação de ferramentas de design thinking, design sprint, analytics e marketing digital.
O espaço físico da CI&T no Cubo terá o conceito Prisma, o mesmo da sede da empresa em Campinas, com paredes de vidro e lousa, móveis modulares e fáceis de rearranjar, laboratório de usabilidade integrado e facilidade para realizar dinâmicas.
“Assim como nas startups, o pensamento lean é a essência da CI&T, tendo sempre o foco na geração de valor para o cliente e em colocá-lo no centro das decisões do negócio”, afirma Cesar Gon, CEO da CI&T.
A participação no Cubo é uma bola dentro para o CI&T. Com 300 startups e o capital de um banco e um grande fundo estrangeiro por detrás, a aceleradora é uma referência no país hoje.
Diferentes empresas tem feito fila para abrir seus espaços dentro do local, e, até onde a reportagem do Baguete sabe, a CI&T é a primeira no nicho de desenvolvimento de software.
A lista completa inclui a Kroton, Saint-Gobain, Rede, Mastercard, TIM, Accenture e Cisco, entre outros. Além disso, o Itaú utiliza o espaço para promover seus próprios programas de inovação.
O Cubo foi lançado há cerca de dois anos e meio tem hoje um escritório na Vila Olímpia.
Em agosto do ano ado, o Cubo anunciou que estava trocando de sede para ampliar seu espaço em 4 vezes, chegando a 20 mil metros quadrados em um prédio que deve ficar pronto até o final do primeiro semestre.
A sede atual tem capacidade para abrigar 50 startups e 250 residentes. O local recebe 600 pessoas por dia. O novo endereço poderá abrigar 210 startups, 1.250 residentes e conseguirá receber mais de 2 mil pessoas diariamente.
Nos dois anos de Cubo, as startups receberam mais de R$ 100 milhões em investimentos e o número de empresas iniciantes interessadas ou de 850, de acordo com a Istoé.
No último ano, a CI&T obteve receita de R$ 498 milhões, um crescimento de 25% com relação ao ano anterior. Em 2017, 43% de sua receita foi gerada a partir de contratos internacionais, principalmente nos Estados Unidos.