
Chegou a hora da AWS. Foto: Depositphotos.
A AWS, divisão de computação na nuvem da Amazon, entrou no bonde das demissões na gigante americana nesta quarta-feira, 27.
Um número não revelado de profissionais foi cortado nas operações dos Estados Unidos, Canadá e Costa Rica.
Segundo um comunicado interno do CEO, Adam Selipsky, as demissões devem incluir também outros países, nos quais ainda há necessidade de negociações com os funcionários.
Segundo o site CNBC, uma parte das demissões deve afetar o braço de serviços profissionais da AWS, que atende os grandes clientes da gigante de nuvem.
Os cortes são chamativos, na medida em que a AWS é uma unidade de alto crescimento e que contribui com boa parte do lucro da Amazon como um todo.
Por outro lado, parece que a AWS concluiu que contratou demais durante a pandemia e agora quer apertar o cinto em um período de incerteza econômica (a empresa não está sozinha nessa avaliação).
O ritmo de crescimento da AWS está em queda, tendo caído de 27,5% para 20% nos últimos dois trimestres.
A Amazon já anunciou duas levas de cortes, totalizando mais de 27 mil demissões, principalmente na área corporativa, onde emprega 350 mil pessoas.
Algumas equipes relacionadas à AWS já haviam sido atingidas por demissões, incluindo recrutadores (um dos primeiros grupos a serem cortados no geral) e membros do grupo de tecnologia de lojas físicas “Just Walk Out” que se juntou à divisão em uma reorganização no ano ado.