INCLUSÃO

CA: oficina de sites para trans 6f214k

29 de novembro de 2017 - 14:04
Alexandre Scaglia.

Alexandre Scaglia.

A CA, em conjunto com a ONG de ensino de programação para mulheres PrograMaria, está promovendo uma oficina de construção de sites voltado exclusivamente para público transsexual em São Paulo.

A oficina sobre linguagens HTML e CSS acontecerá durante o dia 09 de dezembro na Escola Senai de Informática, no bairro Santa Cecília.

A programação ainda conta com palestra da Daniela Andrade, analista programadora na ThoughtWorks e ativista pelos direitos transexuais no Brasil.

"Temos trabalhado com a PrograMaria em diversas ações que tem como objetivo transformar o mercado de TI, no qual a diversidade da população não está refletida", comenta Alexandre Scaglia, diretor de Comunicação e Responsabilidade Social Corporativa da CA Technologies para a América Latina.

A ação da CA é a primeira que a reportagem do Baguete tem notícia orientado para o público transsexual.

Nos últimos anos, as gigantes de TI tem colocado o tema de inclusão e diversidade como um dos pontos centrais das suas agendas de responsabilidade social corporativa. 

Em termos de RH, isso tem se refletido em campanhas para aumentar o número de mulheres na força de trabalho das empresas.

O maior case de sucesso de políticas nessa linha é o da ThoughtWorks Brasil, subsidiária brasileira da multinacional de desenvolvimento de software.

A ThoughtWorks Brasil tem 513 funcionários, dos quais 40% são mulheres. Na área de desenvolvimento, tradicionalmente um feudo masculino, são 162 desenvolvedoras (36% do total).

Esse número é muito acima da média de mercado, que gira em torno de 10% e representa o dobro do que a empresa tinha em 2013. 

A SAP, por exemplo, tem uma meta de ter 30% dos cargos de liderança ocupados por mulheres até o final de 2022. 

Outro dos pontos que tem se destacado na agenda é a inclusão de LGBTs.

Empresas como HP, Microsoft e Dell tem iniciativas focadas na área e essas duas últimas inclusive patrocinaram a participação de funcionários em paradas do orgulho gay no país.

No caso específico dos transsexuais, as empresas que tem mais se destacado são as de call center e terceirização de processos de negócios.

A Atento, a maior companhia setor, ou a permitir em 2014 que os funcionários escolham os nomes expostos nos seus crachás.

A liberação do chamado “nome social” é uma demanda de ONGs ligadas a transsexuais e travestis e visa eliminar os constrangimentos causados por nomes conflitantes com a aparência física.

Um ano depois, 180 dos mais de 90 mil funcionários da Atento optaram pelo nome social.

Não existem dados sobre isso, mas é um fato conhecido que a indústria de call center é um grande empregador de transsexuais e travestis.

Leia mais 59b1u

CAPACITAÇÃO

Avanade: programa foca mulheres 6kw4f

Há 2746 dias
DISRUPÇÃO

Uber ou Airbnb são mesmo exemplos? t2a2s

Há 2750 dias
RECONHECIMENTO

Roloff, da SAP, entra em lista de LGBT influentes 172567

Há 2767 dias
RECURSOS

Globo.com incentiva mulheres na equipe 4g1s5m

CARREIRA

Mulheres em alta na ThoughtWorks Brasil 221f5g

RH

SAP Brasil quer mais mulheres e negros 1j1j3q

BENEFÍCIOS

Microsoft tem licença por saúde de familiares 3ow3h

SOFTWARE

Fundos compram ThoughtWorks 6f4l53

MERCADO

TI: mal de paquera no Tinder 473l