.jpg?w=730)
Ao todo, são cerca de 460 pontos de venda fora do país asiático. Foto: divulgação.
A Apple anunciou que vai fechar todas as suas lojas fora da China até 27 de março por conta da propagação do coronavírus.
Ao todo, cerca de 460 localizações devem ser afetadas pela decisão, incluindo em torno de 270 lojas nos Estados Unidos.
No Brasil, a empresa possui dois pontos de venda físicos, um em São Paulo e um no Rio de Janeiro.
“A maneira mais eficaz de minimizar o risco de transmissão do vírus é reduzir a densidade e maximizar a distância social”, afirmou Tim Cook, CEO da Apple.
Durante o período, a empresa vai apostar no on-line tanto para as vendas, quanto para serviços e e.
Para isso, a Apple afirma que está adotando acordos de trabalho flexíveis em todo o mundo e que os funcionários horistas continuarão recebendo como de costume.
Nos casos em que a função permitir, os colaboradores devem trabalhar remotamente e, quando o trabalho exigir que a equipe esteja na empresa, a orientação é maximizar o espaço interpessoal.
Em todos escritórios, a Apple promete reforçar a limpeza, além de oferecer exames de saúde e verificações de temperatura.
A empresa ainda fará remotamente a sua conferência mundial anual de desenvolvedores.
Segundo a Apple, já foram US$ 15 milhões doados pela companhia para auxiliar na resposta global ao COVID-19, tanto para ajudar a tratar os doentes quanto para diminuir os impactos econômicos e comunitários da pandemia.
Além disso, a empresa afirma ter expandido as políticas de licenças para acomodar as circunstâncias de saúde pessoal ou familiar criadas pelo COVID-19.
Segundo o Bloomberg, a Apple foi uma das primeiras empresas a divulgar o impacto do vírus em suas finanças.
No mês ado, a empresa disse que não vai chegar ao faturamento esperado para o trimestre, que era entre US$ 63 bilhões e 67 bilhões. Ainda não se sabe como o fechamento da maioria das lojas vai impactar a receita.
As ações da empresa caíram 5,3% este ano, em comparação com a queda de 12% do índice Nasdaq Composite.
Em carta publicada em seu site, a empresa afirmou que as 42 unidades chinesas, que estavam com as atividades interrompidas desde o início de fevereiro, agora foram reabertas.
De acordo com o site Bloomberg, a Apple também já havia fechado suas lojas na Itália e na Espanha, países europeus com mais casos da pandemia.