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Eduardo Silveira, Marcelo Klebanowycz, Felipe Paim e Carlos Dottori.
Abriu as portas em Porto Alegre a XL7, uma companhia formada por executivos experientes na área de TI e negócios com foco em ciência de dados e a meta de transformar em projetos reais o buzz em torno de conceitos como Big Data.
A nova empresa é liderada pelo diretor executivo Carlos Dottori, ex-gerente de TI do Grupo Dimed Panvel, onde liderou projetos pioneiros no Rio Grande do Sul na sua época, como a implantação de práticas de ITIL, a primeira nota fiscal eletrônica e a primeira nota de consumidor eletrônica do estado.
O time conta também com Eduardo Fernandes da Silveira, economista com background em econometria e modelos preditivos como diretor científico; Felipe Bohrer Paim, ex-coordenador de projetos de TI da Walmart, como diretor de tecnologia e Marcelo André Klebanowycz, professor do MBA da Unisinos e profissional de vendas experiente na área de TI.
“É a combinação das diferentes expertises e históricos profissionais que temos na equipe que nos permitirá entregar verdadeiros projetos de ciência de dados”, aponta Dottori, que vem estudando o tema desde a sua saída da Dimed Panvel, em julho de 2014.
A XL7 já desenvolveu duas soluções que estão prontos para implantação (ou, no jargão das startups, MVPs, produtos mínimos viáveis).
O primeiro deles é o CustomerSense, no qual dados de vendas são cruzados com informações públicas, permitindo às empresas identificarem padrões de consumo e categorias de clientes por inclinações de compras.
O segundo produto, que pode ser oferecido de forma complementar o primeiro, é o POI Analyzer, que coloca os dados em uma perspectiva geoposicionada.
A XL7 fechou ainda um acordo de representação por aqui da Keepcon, uma empresa argentina de análise de mídias sociais que atende a grandes companhias da Argentina com presença também por aqui, como Decolar.com e MercadoLivre.
A empresa já foi uma das selecionadas do programa Encadeamento Produtivo do Sebrae-RS e IBM, pelo qual 20 startups terão o à plataforma Bluemix da multinacional. A iniciativa tem apoio da aceleradora Ventiur, da Teevo e do parque tecnológico Tecnosinos.
Dottori destaca que todos os desenvolvimentos da XL7 foram feitos em cima de tecnologia open source e padrões de mercado e que o objetivo da empresa não é faturar com licenciamento, mas em cima de taxas de sucesso e desenvolvimentos customizados.
A meta é fechar os primeiros projetos de referência ainda neste ano.
* Maurício Renner participou do 2º Seminário Executivo da Sucesu-RS em Gramado a convite da entidade.