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Celulares da Xiaomi. Foto: divulgação.
A Xiaomi, empresa apelidada da “Apple da China”, planeja vender 40 milhões de smartphones em 2014, mais do que o dobro do número que vendeu no ano ado.
Lei Jun, co-fundador da empresa de tecnologia, fez a projeção no Sina Weibo, site de microblogs mais usado na China, que também foi postada no site da Xiaomi.
Em 2013, a empresa cresceu 160%, atingindo 18,7 milhões de unidades e um faturamento de US$ 5,22 bilhões. A título de comparação, a Apple fechou o ano com 150 milhões de iPhones vendidos.
O crescimento de vendas da Xiaomi excede em muito as projeções para o mercado mundial de smartphones, para o qual estima-se expansão de 18% ao ano até 2016, segundo a empresa de pesquisa Canalys.
Os celulares da Xiaomi são vendidos por US$ 130 a US$ 410, preço muito menor do que os US$ 740 do modelo mais barato de iPhone, o 5C, ou que um Samsung Galaxy Note II, que pode ser vendido a US$ 570.
A estratégia da Xiaomi é manter os produtos em catálogo mais tempo que os concorrentes, além de faturar vendendo órios como diferentes tampas traseiras e baterias extra ao comprar o celular.
Outra particularidade frente aos demais fabricantes de celulares de baixo custo é investir em serviços, pelo menos no mercado chinês.
Para isso, a Xiaomi conta que inclusive com um toque verde e amarelo. Em agosto do ano ado, a empresa contratou Hugo Barra, programador brasileiro que liderava o desenvolvimento Android no Google.