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É da Way2, de Florianópolis, o sistema que vai medir o faturamento de todas as operações do Parque Eólico da Bahia, que será inaugurado até o fim deste mês, constituído de três usinas, com capacidade para gerar energia para uma população de mais de 310 mil pessoas. 3o5z2l

A solução, inicialmente desenvolvida para medição em PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), já é utilizada

14 de novembro de 2011 - 11:48
Way2: medição para Parque Eólico da Bahia

É da Way2, de Florianópolis, o sistema que vai medir o faturamento de todas as operações do Parque Eólico da Bahia, que será inaugurado até o fim deste mês, constituído de três usinas, com capacidade para gerar energia para uma população de mais de 310 mil pessoas.

A solução, inicialmente desenvolvida para medição em PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), já é utilizada

O parque é uma construção da Desenvix, especializada na operação de projetos nas áreas de geração e transmissão de energia elétrica baseada em fontes renováveis, que já usa serviços de Gestão da Medição S3, da Way2, em outras cinco usinas hidrelétricas.

Conforme Thales Rodrigues Fonseca, engenheiro de medição da Way2, os serviços da empresa garantem a adequação regulatória dos pontos de medição às exigências da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, assegurando a operação comercial dos empreendimentos.

“Além dos serviços básicos de medição, envio de dados à CCEE e o do empreendedor aos dados pela internet, o pacote inclui tecnologia de monitoramento do canal de inspeção lógica, pela qual os os da CCEE para auditoria de medição são registrados e diagnosticados”, afirma Fonseca.

Assim, segundo ele, qualquer falha é “alarmada” aos operadores da Way2, o que possibilita agilizar ações corretivas.

Mercado em expansão

A solução da companhia catarinense foi desenvolvida inicialmente para PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas), que ainda são maioria na carteira de clientes.

Entretanto, segundo Fonseca, o crescimento mercado de geração de energia eólica exigiu a expansão do sistema: conforme dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil tem hoje 57 parques eólicos em operação, com 1.123 MW de potência instalada.

“E, ainda de acordo com a EPE, outros 30 parques estão em construção e vão gerar até 819 MW. Nos próximos três anos, a capacidade de geração de energia eólica ará de 1 GW para 7 GW”, destaca o engenheiro.

O Parque Eólico Bahia, por exemplo, fica na região central do estado, em Brotas de Macaúbas, e sozinho vai somar 90 MW de potência, com as usinas de Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra.

Começou bem!

É o primeiro do gênero no estado, mas a meta do governo baiano é instalar mais 51 parques.

"No país, a Bahia lidera o número de projetos neste setor. A previsão é que 18 novos empreendimentos entrem em operação até o final de 2012 e formem o principal polo eólico do Brasil", afirma o secretário da Indústria, Comércio e Mineração do estado, James Correia. "Também começamos a receber fábricas de torres e aerogeradores", completa.

Segundo ele, a Gamesa, fabricante espanhola de turbinas geradoras, já inaugurou uma unidade em Camaçari, e a sa Alston inaugura outra até o final deste ano", completa.

Energia controlada

O primeiro parque do estado é detido integralmente pela Desenvix Energias Renováveis, que tem sede em Barueri e filial operacional em Florianópolis.

A empresa é controlada pela SN Power e Jackson Empreendimentos, que também abrange a Engevix, Ecovix e Infravix.

A Desenvix também tem participação minoritária da Funcef - Fundação dos Economiários Federais.

Já Way2 é baseada em Florianópolis e desenvolve soluções de telemedição e gestão de energia para companhias do setor no Brasil e na América Latina, incluindo o próprio órgão regulador do mercado, a CCEE.

Gigantes de geração e distribuição de energia, como Tractebel, Brookfield e Elektro, também fazem parte da carteira de atendidos.

TI do Sul forte no setor elétrico

A Way2 também fechou, em julho deste ano, um projeto com a Rede Energia, grupo empresarial privado do setor elétrico, que adotou a solução da catarinense para centralizar todos os dados de medição de fronteira, consumidores livres e medições operacionais de subestações de distribuição.

O software foi adotado nas centrais elétricas Celpa (Pará), Cemat (Mato Grosso), Celtins (Tocantins), Caiuá (Vale do Paranapanema), EEB (região de Bragança Paulista), CNEE - Companhia Nacional de Energia Elétrica e CFLO - Companhia Força e Luz do Oeste.

Além da companhia de Santa Catarina, a Rede Energia também vai de software gaúcho em suas operações: a corporação adotou o Elipse Power, da porto-alegrense Elipse, em seus centros de operação da Celpa, Cemat, Celtins e Rede Sul.

O sistema é usado para automatizar os equipamentos da rede de distribuição da companhia, como chaves e religadores, além de subestações de subtransmissão.

A meta é que a tecnologia auxilie na diminuição das perdas de energia na rede, reduzindo custos operacionais e otimizando índices de qualidade.

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