
Ythalo Silva, Fabio Witt, Guilherme Guerra e Murilo Freitas, fundadores da Vobi. Foto: Divulgação
A Vobi, startup de software de gestão de obras, recebeu um aporte de R$ 7 milhões em rodada liderada pela americana Y Combinator com participação do fundo MAR Ventures e de investidores-anjos das famílias Corona, dona da Smart Fit, e Goldfarb, das Lojas Marisa.
De acordo com o site NeoFeed, a startup foi fundada em 2021 por Ythalo Silva e Guilherme Guerra, ex-Modiax, com Fabio Witt e Murilo Freitas, ex-Fin.
Ela surgiu de uma experiência anterior do grupo em uma plataforma chamada HomeHero, que conectava clientes a profissionais do setor da construção civil.
Com o nome de Vobi, a companhia ou a oferecer orçamentos de forma rápida e gerenciar pagamentos aos envolvidos em uma plataforma que opera sob o modelo de Software as a Service (SaaS).
“Os profissionais já faziam esse gerenciamento, mas utilizando cadernos físicos ou planilhas de Excel. Isso ocupa uma grande parte do tempo de trabalho”, explicou Silva, cofundador e CEO da Vobi, em entrevista ao NeoFeed.
A empresa terminou o ano ado com mais de 35 mil clientes, incluindo os que utilizam a versão gratuita, gerenciou orçamentos que somaram mais de R$ 1 bilhão e teve um faturamento de R$ 4 milhões.
Atualmente, para usar a plataforma, as mensalidades começam em R$ 69 e vão até R$ 199.
Com o dinheiro do aporte, a startup espera crescer dez vezes num período entre 12 e 18 meses, ou seja, conquistar 350 mil usuários e istrar mais de R$ 10 bilhões em obras.
Para isso, a Vobi pretende aumentar o time de 25 pessoas para 60 até o final do ano.
Um dos planos para o segundo semestre deste ano é o desenvolvimento de um marketplace para conectar fornecedores de produtos com os profissionais de construção.
A ideia do projeto é permitir que todas as compras de materiais possam ser realizadas dentro da plataforma da Vobi. Segundo a empresa, mais de 200 fornecedores perguntaram sobre a possibilidade.
Além disso, a startup pretende oferecer auxílio financeiro para que as obras não fiquem paradas por problemas no fluxo de caixa, bem como ofertar a contratação de seguros de obras.
Caso essas ideias funcionem, a Vobi teria mais duas fontes alternativas de receita.