Vivo entra no fixo com Telefônica 1yw39

O casamento entre Vivo e Telefônica anunciou nessa quinta-feira, 06, seus primeiros frutos: os serviços Vivo Fixo e Vivo Box. No momento disponível apenas na Região Metropolitana gaúcha, a oferta consiste em pacotes de telefonia fixa e combos que incluem telefonia móvel e sinal de internet, respectivamente, exclusivamente para os gaúchos. 1l6766

06 de outubro de 2011 - 15:26
Vivo entra no fixo com Telefônica

O casamento entre Vivo e Telefônica anunciou nessa quinta-feira, 06, seus primeiros frutos: os serviços Vivo Fixo e Vivo Box.

No momento disponível apenas na Região Metropolitana gaúcha, a oferta consiste em pacotes de telefonia fixa e combos que incluem telefonia móvel e sinal de internet, respectivamente, exclusivamente para os gaúchos.

A empresa não divulga o cronograma de oferta em outras regiões – do estado ou do Brasil – mas garante que a sinergia terá mais frutos.

Outros produtos estão sendo estudados, como TV paga por satélite, já disponível em São Paulo.

Quem espera ver técnicos da Vivo puxando fio nas casas da Grande Porto Alegre, no entanto, se engana.

“Tudo vai usar a mesma rede móvel”, diz Paulo Cesar Teixeira, diretor-geral da Telefônica/Vivo.

Vivo dando uma de Telefônica
Ou seja, a Vivo terá telefone fixo, com cara de celular, e, potencialmente, problemas de telefonia móvel – setor líder nos rankings de reclamações da maioria dos Procons brasileiros.

Orgulhosa do alto conceito junto à Anatel – empresa tem o segundo menor índice de reclamações na agência, somente atrás da pequena CTBC Celular – com relação às metas de qualidade do serviço pessoal, a líder no mercado da telefonia móvel no Brasil diz que estabilidade não será problema.

Parte dessa garantia é atribuída justamente à “imobilização” da proposta.

“É um serviço mais fixo, o que garante que tenhamos mais estabilidade, que o móvel. Além disso, há a possibilidade de instalação de uma antena externa para a capitação do sinal, que também contribui”, diz Teixeira.

Preços agressivos
Semântica do produto à parte, os trunfos da Vivo são os clientes – 29,5% da base de usuários no Brasil e 42,8% no Rio Grande do Sul – e preços tidos pelos executivos como “mais agressivos”.

Os pacotes vão de R$ 19,90 a R$ 89,90 – na apenas do telefone fixo.

Vendendo capacidade mensal de dados, e não velocidade, a Vivo tem três ofertas: 500 MB (R$ 34,90), 2 GB (R$ 59,90), 5 GB (R$ 89,90) e 10 GB (R$ 119,90). Nos combos com o telefone fixo, os preços vão de  R$ 9,90 a R$ 74,90.

Considerados os combos, a oferta da Vivo é realmente menor.

A grade é 41% mais barata que a oferta da Oi e 30% mais barata que a da GVT. A diferença, porém, é que as outras operadoras oferecem velocidade de banda – 2 Mbps (Oi) e 5 Mbps (GVT).

“Nós não vendemos velocidade. Não temos como garantir porque há vários fatores envolvidos. Nós não divulgamos velocidades”, diz Teixeira.

Segundo clientes ouvidos pelo Baguete, a velocidade da conexão da Vivo é de até 1 Mbps.

Vivo e Telefônica
Juntas, Vivo e Telefônica têm 80 milhões de os e uma receita de R$ 30 bilhões ao ano, além de presença em 3,6 mil municípios brasileiros.

Em São Paulo, reduto da Telefônica, a empresa conta com 69,6% do share das linhas fixas e 58,8% da banda larga fixa. Já a Vivo tem 5,7 milhões de clientes no Rio Grande do Sul, onde cobre 98% da população com a tecnologia de voz.

Pressa pela concorrência?
Originalmente, o projeto seria um piloto no Rio Grande do Sul. A decisão de lançar o Vivo Fixo como produto comercial veio recentemente, com o a conclusão da reforma societária que originou as nova empresa, atualmente operando sob duas marcas.

Apesar do lançamento comercial, o Vivo Fixo não contará com o embalo tradicional dado pela empresa na largada de suas ofertas.

O plano de mídia, por exemplo, não inclui a TV aberta, nem na região atendida inicialmente.

Na mesma semana em que a Vivo fez o lançamento, Claro, Embratel e NET já haviam anunciado uma estratégia própria de convergência, com telefonia fixa, móvel e TV por .

“Nossa decisão não foi influenciada pela concorrência. Isso seria impossível (dada a proximidade dos anúncios). O que houve foi uma pequena mudança no projeto, em função de alterações na empresa”, reitera Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica Brasil.

Segundo Valente, não foram feitos novos investimentos em rede com o lançamento, e a Vivo segue com seu cronograma de R$ 24 bilhões no Brasil até 2016 inalterado.

Nem Valente nem Teixeira arriscaram metas para o produto.

“Só podemos dizer que temos uma expectativa forte”, finalizou o executivo da Telefônica.

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