
Centro de Porto Alegre é uma das áreas beneficiadas. Foto: flickr.com/photos/robertawb
A Telefônica Vivo instalou 15,3 quilômetros de cabos de fibra ótica visando atender o mercado corporativo de Porto Alegre. Não foi revelado o valor do investimento.
É uma rede nova, que conta com uma central exclusiva e am pelas seguintes áreas: Centro, Humaitá, Navegantes, São Geraldo, Hospital Militar e Avenida Cristóvão Colombo.
De acordo com a operadora, a rede permitirá inicialmente velocidades dedicadas de 2 Mbps a 100 Mbps. A qualidade “superior às soluções convencionais”.
A rede permite o a todo o portfólio de serviços gerenciados da Telefônica Vivo e soluções da Telefônica Digital, como CDN, Cloud, Segurança e e-health.
“A companhia tem dois grandes diferenciais em relação às empresas tradicionais de tecnologia na informação: ser dona da rede e do Data Center, o que permite ao cliente manter um único fornecedor”, destaca a empresa em nota.
O investimento e o discurso visam debelar a resistência dos diretores de tecnologia a contratar serviços de computação em nuvem de operadoras de telecomunicações.
Segundo um estudo da Frost & Sullivan com 121 diretores de tecnologia de médias e grandes empresas do país, no qual as telcos ficam na lanterninha quando o assunto é cloud.
As teles detém a confiança de apenas 30% dos entrevistados – enquanto 20%, um em cada cinco, sustentou que não confiaria no serviço fornecido pelas operadoras.
A liderança do ranking é das fornecedores do ramo especializado em datacenters são os preferidos. Eles aparecem citados por 70% dos entrevistados, sendo que apenas 3% responderam que não confiam nesse tipo de fornecedor.
Em seguida aparecem o que foram chamadas de “empresas globais de TI”. Elas contam com a confiança de 65% dos executivos entrevistados pela Frost & Sullivan, sendo que apenas 5% rejeitaram a ideia de contratar uma delas.
“A barreira de conectividade é um ponto extremamente relevante para a escolha do fornecedor. Mas, curiosamente, as teles, que tem a conectividade, são as que aparecem com maior índice de rejeição ou baixa percepção de capacidade para oferecer computação em nuvem”, avalia o analista de TIC responsável pela pesquisa, Bruno Tasco.