
Sandro Cortezia.
A aceleradora Ventiur, sediada em Porto Alegre, comprou a operação de serviços da Venti, empresa de consultoria da mesma cidade que fazia a gestão executiva do empreendimento.
Com a mudança, Sandro Cortezia e Tiago Lemos, arão a se dedicar de maneira exclusiva à aceleradora, com um pagamento fixo, um plano de metas a ser cumprido e reporte ao conselho de istração da organização.
A nova empresa está de mudança para o Tecnosinos, parque tecnológico da Unisinos em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre. A meta é ter unidades de apoio junto aos principais parques até 2016.
Tanto Cortezia como Lemos já eram sócios da Ventiur, cujo capital para investimentos foi alavancado no começo de 2012, quando 12 empresários fizeram um aporte de R$ 600 mil na empresa, com o plano de investir R$ 9 milhões em negócios inovadores até o final de 2015.
Participam do grupo empresários gaúchos como Fabio Defferrari (Defferrari), Fábio Furtado Ramos (Grupo Ciberbras) e Márcio Coelho (Brivia).
A eles se agregaram outro grupo de 21 sócios-investidores, dentre os quais diversos nomes de destaque no cenário empreendedor do país, como Luis Fichman (CEO da Readers Digest), Marco Stefanini, Fábio Ramos (Axur/Ciberbras), Robinson Klein (Cigam), Régis Haubert (Exatron), entre outros.
Além da aceleração de startups, que permanece sendo o foco de atuação, a Ventiur a a oferecer serviços de captação de recursos e alavancagem para outras pequenas empresas inovadoras, programas de capacitação empreendedora e aceleração corporativa para médias e grandes empresas.
“Estamos gerando uma empresa com competências únicas, que pavimentará as bases da nova economia ao conectar a aceleração de startups com um processo amplo de open innovation”, afirma Sandro Cortezia, CEO da Ventiur.
Nos últimos cinco anos, a Venti captou para empresas clientes mais de R$ 10 milhões em recursos a fundo perdido do governo através da participação em diversos editais. Cigam, Engevix e Metadados são alguns dos clientes.
A Ventiur já acelerou duas empresas com seus recursos e recebeu um gás extra no começo de 2014, quando foi selecionada para ser uma das 12 aceleradoras qualificadas para operar o Programa Startup Brasil.
O programa do governo federal oferece recursos de até R$ 200 mil do governo federal a fundo perdido para empresas nascentes de tecnologia. Uma vez selecionadas, as startups podem receber um aporte financeiro da aceleradora, que pode variar de R$ 20 mil a R$ 200 mil para inserção no mercado.
A meta do governo é colocar até 2015 cerca de R$ 60 milhões em 300 novas empresas.