
As transações comerciais online entre empresas devem chegar a R$ 1,69 trilhão em 2016. Foto: Pexels.
O índice Business-to-Business Online (B2BOL), que mede as transações comerciais entre empresas, deverá chegar a R$ 1,69 trilhão em 2016, conforme aponta dados divulgados pela E-Consulting. O valor significa um crescimento de 2,42% em relação ao R$ 1,65 trilhão alcançado em 2015.
A alta deste ano promete ser a menor dos últimos anos, quando o segmento ainda apresentava um crescimento significativo. Entre 2015 e 2014, o índice teve alta de 9,27%, alcançado R$ 1,51 trilhão.
Já de 2014 para 2013, a alta foi de 7%, para R$ 1,41 trilhão. Na comparação anterior, entre 2012 e 2013, o crescimento das transações comerciais entre empresas foi de 23%, alcançando R$ 1,14 trilhão.
No início da medicação do B2BOL, em 2002, a movimentação entre empresas foi de R$ 107 bilhões. O levantamento é realizado com 500 empresas.
O B2BOL mede, a cada três meses, os volumes transacionados digitalmente entre empresas (Portais, EDI, Plataformas B2B, etc), seja por meio de portais proprietários ou via intermediários.
O B2BOL Companies, praticado entre as trinta maiores empresas do país, que representam em torno de 77% de toda a movimentação brasileira entre companhias e suas cadeias de valor, alcançou R$ 1,37 trilhão no primeiro trimestre, contra R$ 1,34 trilhão de 2015.
Os segmentos que mais representam neste nicho são Bens de Consumo Duráveis e Não Duráveis (11,1%), Governo e Agências públicas (10,6%), Atacado & Varejo (10,2%), Química e Petroquímica (9,7%) e Telecomunicações, TI e Internet, Entretenimento e Mídia (8,7%).
Já o B2BOL realizado entre e-marketplaces independentes – os chamados mercados digitais intermediários – atingiu no trimestre o volume de R$ 359 bilhões. No mesmo período do ano ado, este valor foi de R$ 351 bilhões.
“Diferente de outros nichos da economia, que sofrem com a atual crise econômica do país, o segmento de B2B continua em expansão, mesmo que tímida. Cada vez mais empresas que vendem para outras empresas aumentam seus investimentos em plataformas de e-commerce, integração end to end e multicanal”, explica Daniel Domeneghetti, CEO da E-Consulting.