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Mercado brasileiro de tablets está bombando, diz a IDC. Foto: reprodução.
Um levantamento da IDC Brasil, constatou que o mercado de tablets nacional atingiu o número recorde de 606 mil unidades vendidas no segundo trimestre, um crescimento de 275% em relação ao mesmo período em 2011.
No primeiro semestre de 2012, a IDC indicou que cerca de 330 mil tablets foram comercializados.
Segundo o instituto, a previsão é de que até o fim do ano o número chegue à marca de 2,6 milhões de aparelhos, um crescimento de mais de 200% em relação aos 800 mil aparelhos vendidos em 2011.
A estimativa para a IDC é de que até 2013 sejam vendidos 5,4 milhões de tablets.
Segundo Attila Belavary, analista da IDC, os tablets mantiveram o ritmo acelerado de crescimento nas vendas, apesar da queda nas vendas de PCs.
“É um número recorde impulsionado pela grande quantidade de dispositivos com preços inferiores a R$1 mil introduzidos no mercado”, destaca.
Quanto às configurações, atualmente, metade dos tablets comercializados tem um tamanho de tela de 7 polegadas e, desses tablets, apenas 20% possuem a conectividade 3G embarcada no dispositivo.
No ranking mundial, o Brasil saltou da 17ª posição, que ocupava no segundo trimestre de 2011, para a 11ª no mesmo período de 2012. Na comparação de desempenho dentre os países do BRIC, o Brasil ficou na 3ª colocação, à frente apenas da Índia.
No Brasil são vendidos quatro notebooks para cada tablet. A mesma comparação nos Estados Unidos, revela que para cada notebook vende-se um tablet.
A IDC acredita que ainda existe e continuará existindo um mercado em potencial para os mais diversos tipos de dispositivos, sejam eles os desktops, notebooks, ou tablets.
Na comparação, hoje são vendidos no Brasil: 5 tablets, 11 desktops e 17 notebooks por minuto.
POPULARIZAÇÃO ATRAI EMPRESAS
O mercado está atento ao aumento da venda de dispositivos móveis como os tablets.
Empresas como o Google, com o Nexus e Microsoft, com o Surface, estão no páreo para competir com a Apple (iPad), Samsung (Galaxy Tab), Amazon (Kindle Fire) e outras grandes empresas.
No Brasil, a Positivo anunciou recentemente uma nova linha de aparelhos, incluindo dois novos modelos de tablets.
Quem também está de olho no mercado é a Lenovo, que recentemente adquiriu a CCE, com foco na produção de smartphones e tablets.
O emprego dos tablets como plataforma de ensino em universidades como a Estácio, que distribuiu cerca de 8,5 mil aparelhos aos seus alunos, também são um impulso para o mercado.