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A parilla está esquentando no Uruguai. Foto: flickr.com/photos/24477168@N00/
A Quantum-South, uma startup uruguaia para lá de discreta, acaba de se tornar a primeira empresa latino-americana a ingressar na IBM Quantum Network.
Com a novidade, a Quantum-South terá o aos sistemas de computação quântica da IBM, uma das líderes mundiais nessa área que ainda está engatinhando.
Em nível mundial, a Quantum Network já tem 180 integrantes, incluindo empresas da Fortune 500, startups, instituições acadêmicas e laboratórios de pesquisa.
A Quantum-South trabalha em problemas complexos de otimização para frete aéreo e marítimo que podem ser mapeados para computadores quânticos, incluindo aspectos como gerenciamento eficiente de contêineres e cenários de otimização de combustível de aviação, entre outros.
Quase não existe informação disponível sobre a Quantum-South, que tem apenas um site básico com informações sobre o currículo dos fundadores.
A equipe tem nomes de peso, como Rafael Sotelo, diretor do departamento de ICT da Universidad de Montevideo, a maior do país, ao longo das últimas duas décadas.
Outro integrante com pedigree acadêmico é Gerardo Beltrame, chefe do departamento de física da mesma universidade.
Pelo lado mais de negócios, o time conta com Martin Machin, que já chefiou a grande operação da multinacional indiana TCS no Uruguai, com ao redor de 1 mil funcionários.
O QUE É
Enquanto os computadores clássicos calculam em bits que representam 0 e 1, os computadores quânticos usam bits quânticos - ou qubits - que aproveitam fenômenos da mecânica quântica, como interferência, superposição e emaranhamento, na computação, o que poderia resolver problemas intratáveis para computadores clássicos.