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Mujica aprovou a identidade digital. Foto: divulgação.
A Gemalto, multinacional do segmento de segurança digital, fornecerá a carteira de identificação eletrônica Sealys e a solução de emissão instantânea Coesys ao Ministério do Interior do Uruguai para o programa de identidades digitais no país.
A solução de emissão instantânea da companhia europeia permitirá a entrega imediata de documentos de identidade de alta segurança em mais de 20 unidades em todo o país. O contrato, de valor não divulgado, tem a duração de cinco anos.
O documento será confeccionado em cartões de policarboneto less dotados de um microprocessador, que fará a autenticação de usuário e digital para o uso em mais de 81 serviços do governo eletrônico disponível no país.
Inclusive, o cartão será usado como meio oficial de identificação e fiscalização para a compra legal de maconha, lei implementada no país no ano ado.
A Gemalto prestará serviços de consultoria durante todo o período da implantação, dando e ao Ministério do Interior do Uruguai na integração de terceiros, tais como bancos, órgãos de cobrança de impostos ou istrações de segurança social. Além disso, a empresa ficará responsável pela manutenção do serviço.
Para Eduardo Bonomi, ministro do Interior do Uruguai, o objetivo da nova tecnologia é melhorar o documento de identidade oficial e impulsionar o uso da plataforma de Governo Eletrônico.
"Também queremos nos posicionar na vanguarda da inovação, incluindo aplicações avançadas de eletrônica e identidade, além de cumprir com as exigências para os documentos de viagem eletrônicos", completou.
O cartão também está em conformidade com os padrões da International Civil Aviation Organization (ICAO), tornando-se um documento de viagem oficial dentro do Mercosul. No futuro, o componente em conformidade com a ICAO permitirá que o Uruguai implante o controle de fronteira automático e portões eletrônicos (eGates).
Segundo destaca a Gemalto, o novo programa reforça o posicionamento do Uruguai na vanguarda da inovação. De acordo com o ranking de governos digitais divulgado pelas Nações Unidas, o o Uruguai foi classificado com a primeira posição na América Latina.
"Os serviços online no Uruguai aumentaram 55% de 2012 a 2014 e o país também é reconhecido pela alta qualidade de seu ensino superior nas áreas de tecnologia e computação", acrescenta Jérôme Desbois, vice-presidente de Programas de Governo para a América Latina da Gemalto.
E POR AQUI?
Enquanto o Uruguai avança em seu projeto de identidade digital, um projeto brasileiro com o mesmo propósito se encontra estacionado há anos. Lançado em 2010, durante o governo Lula, o Registro de Identidade Civil (RIC) foi saudada como o novo documento digital de identificação do brasileiro.
A novidade consistia em um cartão com chip, contendo vários dados como nome, foto, data de nascimento, nome dos pais, dados do F, título de eleitor, uma nova numeração digital, entre outros dados.
Badalado na época, o projeto de um documento de identidade unificado para todas as unidades da federação ficou na promessa. Em 2011, os primeiros cartões do RIC chegaram a ser feitos, mas foi só.
Segundo informações divulgadas pelo governo no ano ado, o comitê criado para estudar o RIC afirma que ele deve sair. Mas a previsão não é das melhores: o prazo é de cinco anos.