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Professor Jaqson Dalbosco acredita que o projeto beneficie alunos e empresas. Foto: Divulgação
Os cursos da Área de Informática da Universidade de o Fundo (UPF) lançaram o projeto de extensão em Capacitação Profissional em Tecnologia da Informação (CAPTI).
A oferta foi criada para atender a demanda de capacitação de empresas da área de TI e para oferecer aos acadêmicos novas possibilidades de formação profissional.
De acordo com o professor e coordenador do projeto Jaqson Dalbosco, a parceria se dá com a oferta de infraestrutura por parte da instituição e, em contrapartida, as empresas cedem 50% das vagas para alunos da UPF.
O coordenador diz que as empresas têm o benefício de utilizar os espaços e fazer a prospecção de talentos conferindo o interesse e dedicação dos alunos.
“Com essa proposta, pretendemos inserir os alunos no mercado de trabalho. Automaticamente, se a empresa visualizar potencialidade no aluno, ele poderá participar de um processo seletivo. É pelo menos um contato com quem está atuando na área”, acredita.
O CAPTI tem foco em cursos rápidos e segmentados da área para atender demandas específicas das empresas como novas tecnologias, por exemplo.
Assim, o conteúdo parte do interesse da empresa, mas é alinhado junto com a universidade. Os ministrantes são profissionais do mercado de trabalho – muitas vezes de dentro da empresa.
O projeto se articula ainda com a Sociedade Polo de Exportação de Serviços de Software do Planalto Médio, o PoloSul.
A intenção é ofertar pelo menos uma capacitação por mês. Os estudantes interessados am por uma seleção através de escalonamento de notas, conforme o desempenho em disciplinas que podem ser consideradas requisito para o curso. Além disso, o aluno não pode estar trabalhando.
Segundo Dalbosco, há também o interesse de que o projeto seja um chamariz para as empresas que futuramente se instalarão no Parque Científico e Tecnológico do Planalto Médio.
A Área de Informática da UPF conta com a oferta de Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação e Sistemas para Internet. Hoje são cerca de 700 alunos distribuídos nos cursos superior em tecnologia e bacharelado.
PARQUE COM PROTOCOLO
Recentemente, o governo do estado entregou um protocolo de intenções para o Parque da UPF.
A iniciativa pretende desenvolver a competitividade das empresas, com áreas prioritárias na TI e software, metal-mecânica, saúde, alimentos, energia, e biotecnologia.
O valor total da obra do primeiro módulo é de R$ 924,5 mil, com um prédio de 700 metros quadrados numa área de 10 hectares. Depois, as salas serão equipadas com a verba do governo federal.