
Comentários ofensivos a nordestinos provocaram uma nova onde de revolta entre usuários do serviço de microblogs Twitter nessa quinta-feira, 12, relata o site Folha Online.
Segundo o portal, por volta das 11h50, três dos 10 assuntos mais comentados na rede social no país eram relativos ao assunto. Dois dos assuntos também entraram na lista do "trending topics" mundial.
A revolta começou na noite de quarta-feira, 11, no final da partida entre Flamengo e Ceará pelas quartas de final da Copa do Brasil, que acabou em um empate que eliminou o time carioca.
De acordo com a Folha, por volta da meia-noite, uma torcedora que se identifica como Amanda Régis escreveu: “Esses nordestinos pardos, bugres, índios acham que tem moral, cambada de feios. Não é atoa que não gosto desse tipo de raça” [sic].
Outros xingamentos se seguiram, gerando uma enxurrada de comentários na madrugada, na maioria contra as ofensas.
"Amanda Regis", "#orgulhodesernordestino" e "Parabéns Ceará" foram as tags utilizadas.
Com a repercussão, informa o site da Folha de S. Paulo, os comentários foram apagados pelos usuários, que não foram localizados pelo jornal para comentar o caso.
No ano ado, a estudante de direito Mayara Petruso publicou em seu perfil, depois da confirmação de Dilma Rousseff como presidente do Brasil: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado!”
Foi o primeiro de vários comentários críticos à população do nordeste.
Com a repercussão do caso, o escritório onde a estudante trabalhava divulgou comunicado em que lamentava a “infeliz opinião”. A Polícia Civil de São Paulo abriu investigação contra a estudante e outras pessoas por suspeita de racismo.
Leia a matéria da Folha Online nos links relacionados abaixo.