Obra da Celulose Riograndense em Guaíba. Foto: Divulgação.
A Celulose Riograndense sorteou três carros, três motos zero quilômetro, TVs de LED 40”, Notebooks, Micro Systems, Home-Theaters e camisas oficiais do Brasil entre seus funcionários. Para participar, o único requisito era estar presente no trabalho durante a Copa, segundo a revista Amanhã.
A ação foi realizada com os mais de 6 mil trabalhadores contratados para realizar a obra de ampliação das instalações da Celulose Riograndense, em Guaíba. A empresa realiza o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul, a um custo de mais de R$ 5 bilhões.
“Na obra, a etapa de relacionamento com o funcionário é curta, e ainda tivemos esse desafio de manter as pessoas trabalhando no meio da Copa do Mundo. Então, tivemos a ideia de sortear carros, motos e outros itens. Para uma obra grande não é algo tão oneroso e cria uma motivação interna”, explicou o presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes.
A ideia deu resultado. Durante a copa do mundo a empresa teve 100% do efetivo trabalhando, o que faz as obras seguirem dentro dos prazos.
“Claro que nos jogos do Brasil nós dispensamos as pessoas, mas só nos do Brasil. Nesse clima, todo mundo vibra, pois quem não ganhou o carro vibra com o colega que ganhou. E ninguém quer ficar fora do sorteio, é tipo programa de televisão, gera expectativa e faz todos ficarem alegres”, relata Lídio.
Um dos premiados foi Elias Gomes da Silva, da empresa Tedesco, premiado com um carro zero quilômetro.
Essa é a primeira vez que a Celulose Riograndense recorre a esse tipo de promoção. Segundo Lídio, para manter um bom relacionamento com os funcionários da fábrica é preciso uma abordagem diferente, fazer pesquisas de clima periodicamente, oferecer plano de carreira e de aposentadoria.
“Na obra temos que istrar clima organizacional em um ambiente altamente dinâmico. As atividades começam, terminam, aí vem uma próxima etapa, construção civil, montagem mecânica, atividade elétrica, instrumentação... Roda muita gente em pouco tempo. O dia a dia de uma empresa é um ambiente muito mais fácil de istrar, você tem contato com aquelas pessoas há anos”, conta Lídio.
Júlia Merker 1g1o3g
Repórter no Baguete Diário