MOBILIDADE

TIM cria empresa de segurança 6e6123

Nova Exa é produto de um acordo com a FS e deve abrir capital até 2027. 2h475m

05 de maio de 2022 - 05:00
TIM quer alavancar a sua base de clientes. Foto: Pexels.

TIM quer alavancar a sua base de clientes. Foto: Pexels.

A TIM fechou um acordo com a FS, uma empresa de cibersegurança de São Paulo, para desenvolver produtos para a base de clientes da operadora, começando por um seguro para transferências indevidas por meio do PIX.

A oferta será feita por meio de uma nova empresa, a Exa Tecnologia, que já nasce com a expectativa de abrir capital na bolsa de valores em cinco anos.

A TIM terá uma participação máxima de 35% na nova empresa, dependendo de metas de receita, e a Exa poderá ter como acionistas outras operadoras de telecomunicações, o que os especialistas do Mobile Time apontam como uma inovação no mercado brasileiro.

O primeiro produto da Exa será o Proteção Pix, um seguro de R$ 6,90 mensais contra transferências instantâneas feitas sob coação de até R$ 2,5 mil.

O app fará um diagnóstico da segurança do device e terá a funcionalidade de apagar seus dados remotamente e bloquear o aparelho em caso de roubo.

A FS, uma empresa com cerca de 300 funcionários, não é uma novata nesse tipo de acordos. 

A empresa está por trás de aplicativos relacionados a segurança e backup de dados oferecidos pela Oi, Vivo e a própria TIM, além de ter produtos próprios de manutenção de aparelhos e monitoramento de uso. Ao todo, os produtos tem 41 milhões de usuários.

A TIM também já tem outros acordos nos quais tenta alavancar sua base de clientes e a possibilidade de fazer cobranças mensais na conta telefônica, com empresas como o C6 Bank e a Kroton.

A diferença do acordo com a FS é o nível de complexidade, por envolver as transações do Pix, assim como a perspectiva de involucrar outras operadoras dentro do modelo de negócio.

O Mobile Time lembra que não é a primeira vez que a TIM tenta emplacar algo assim. 

Entre 2020 e 2021, a empresa trouxe a ideia de construção de uma carteira digital para pré-pagos com a participação das quatro grandes teles, mas as conversas não evoluíram. 

A diferença agora seria a entrada no assunto da FS, uma especialista em segurança, além de condições de entrada em pé de igualdade para os concorrentes no novo negócio.

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