
Tigre optou por não ter um CIO. Foto: Divulgação.
A Tigre, empresa de tubos e conexões sediada em ville, eliminou o cargo de TI do seu organograma com a saída da empresa de Pedro Balista, na posição desde 2014.
Segundo fontes de mercado ouvidas pelo Baguete, a nova estrutura da Tigre contará com dois gerentes na área de TI, reportando para um executivo não ligado à área.
Toda a movimentação foi confirmada pela Tigre por meio da sua assessoria de imprensa.
Os gerentes são Renato Carneiro, responsável pela infraestrutura de TI e Vanderlei Tres, pela área de sistemas. Eles respondem para Viviane Valente, diretora de finanças e tecnologia.
Todos os três são relativamente novos na empresa.
Viviane está na empresa desde o ano ado, quando veio da Elavon, onde tinha o mesmo cargo.
Carneiro tem dois anos de Tigre, tendo vindo da Dana, onde tinha o mesmo cargo. Tres é o que tem mais tempo de casa, tendo entrado em 2013 vindo da Randon, onde era coordenador do centro de serviços compartilhados.
Balista havia assumido o cargo em julho de 2014, vindo da Positivo Informática, onde era CIO.
O profissional fez carreira na Medley, onde foi CIO por 10 anos. Balista abriu voltou a Campinas, onde abriu a Balcorp, uma empresa de consultoria de negócios focada em pequenos e médios negócios.
A decisão da Tigre de deixar a TI subordinada a executivos de fora da área ecoa medidas similares por outras empresas nos últimos tempos.
A Artecola eliminou o cargo de gerente de TI do seu organograma em 2013, a função ficou acumulada na diretoria de Planejamento Estratégico e Novos Negócios.
A Gerdau fez o mesmo movimento no ano ado, colocando TI dentro da área de Suprimentos.
Outras organizações chegaram a cogitar a movimentação, mas recuaram, como o Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre, onde o cargo de CIO saiu do organograma por um ano, mas acabou voltando.