A Teradata, especializada em datawarehousing e soluções analíticas, obteve receita de US$ 506 milhões no primeiro trimestre de 2011, alta de 18% sobre os US$ 429 milhões registrados no mesmo período de 2010.
Já a receita líquida da companhia ficou em US$ 65 milhões, ou US$ 0,38 por ação, contra US$ 67 milhões, ou US$ 0,39 por ação, do 1T10.
No trimestre, o lucro operacional foi de US$ 91 milhões, acima dos US$ 86 milhões do mesmo período de 2010.
Conforme balanço divulgado pela empresa, os resultados do trimestre incluem US$ 6 milhões em ajustes de contas referentes à aquisição da Aprimo, US$ 7 milhões em custos com transação, integração e reorganização, US$ 3 milhões de amortização relativa a ativos intangíveis da aquisição e US$ 9 milhões com despesas de compensação baseada em ações.
Por região
Nas Américas, o faturamento foi da Teradata no trimestre foi de US$ 307 milhões, aumento de 22% ano/ano.
O rendimento bruto na região foi de 57%, contra 57,9% do ano ado.
Já na Europa, Oriente Médio e África, o valor somou US$ 125 milhões, 18% de alta sobre o 1T10, com margem bruta foi de 56% (um ano antes, o valor foi de 53,8%).
Na Ásia, a empresa obteve receita de US$ 74 milhões, um crescimento de 4% sobre os US$ 71 milhões do primeiro trimestre de 2010.
A margem de rendimento bruta da região ficou em 40,5%, abaixo dos 46,5% registrados no mesmo período do ano ado.
Web e mobilidade dão impulso
Segundo Mike Koehler, presidente e CEO da companhia, novas fontes de dados, como interações na web, mídias sociais, computação móvel e sensores, tem dado gás aos negócios.
“Elas proporcionam novas oportunidades para inovar e competir a partir estratégias analíticas. Este cenário gera novas necessidades de que o data warehouse consiga escalonar e gerenciar a níveis de complexidade nunca antes vistos – que é justamente onde a Teradata se destaca”, explica o CEO.
Próximos meses
Para todo o ano, a meta de receita da Teradata está entre 14% a 16% de alta anual, com ganho por ação estimado entre US$ 1,76 e US$ 1,86.