Tellabs compra WiChorus por US$ 165 milhões 2w282o

A Tellabs, especializada em redes de backhaul móvel, anuncia a aquisição da californiana WiChorus. A transação, já aprovada pelos conselhos istrativos de ambas as empresas, será fechada no valor de US$ 165 milhões em dinheiro.
29 de outubro de 2009 - 10:11
A Tellabs, especializada em redes de backhaul móvel, anuncia a aquisição da californiana WiChorus. A transação, já aprovada pelos conselhos istrativos de ambas as empresas, será fechada no valor de US$ 165 milhões em dinheiro.

A união das duas empresas permitirá, segundo comunicado divulgado pela compradora, a criação de redes 3G/4G que possibilitarão às operadoras de telecom a oferta de pacotes incluindo Internet móvel, vídeo, comércio eletrônico e outros serviços.

“As vendas de smartphones estão crescendo mais de 30% ao ano e os netbooks seguem o mesmo caminho”, afirma Robert Pullen, CEO da Tellabs. “Como resultado, nossos clientes estimam que o tráfego de dados móveis aumentará de 30% a 50% por ano em um futuro próximo, e esse crescimento exige arquiteturas de redes escalonáveis para fornecer serviços 3G e 4G”, completa.

Segundo ele, a compra da WiChorus complementa a linha de produtos da Tellabs com a plataforma de packet core móvel SmartCore, a única do mercado criada para redes 4G, LTE e WiMax, compatível com redes 3G.

A plataforma SmartCore inclui uma gama de produtos que utilizam IP móvel para aplicações como GGSN, LTE e WiMax, além de serviço de habilitação de aplicações com maior capacidade de DPI.

A solução também oferece oito vezes mais capacidade de processamento e quatro vezes mais conexões simultâneas de Internet e usuários ativos, comparada às plataformas de aplicações de gateway da concorrência, garante Pullen.

Além disso, a plataforma possibilita a oferta de mais de 400 aplicações de Internet móvel, bem como Internet offload e gateway para LTE distribuído - a SmartCore pode fazer o offload de até 70% do tráfego no core da rede.

“Como resultado, os clientes podem economizar até 50% em despesas com aquisição de equipamentos, em relação ao método de operação atual”, explica Pullen.

Conforme o CEO, a transação deverá ser diluída nos ganhos da Tellabs em 2010 e adicionada aos ganhos não-GAAP (que não incluem a amortização relacionada aos ativos intangíveis e outros ajustes contábeis da compra) a partir de 2011.

A nova empresa, fruto da aquisição, empregará cerca de 3.250 pessoas.