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As empresas de telefonia atuantes no Brasil acabam de fazer um documento em respostas às acusações de que a banda larga no Brasil é cara, lenta, elitista e de que o preço não cai por falta de concorrências, feitas pelo secretário de Logística e Tecnologia do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, para justificar a criação de uma infraestrutura de banda larga pública.
No documento, obtido pela Folha de São Paulo, as empresas rebatem os argumentos e alegam que a construção de uma rede pública, a partir das fibras óticas das empresas de energia elétrica e da Petrobras, não é a saída mais eficiente para levar banda larga à população carente e ao interior do país.
Segundo as teles, as redes das empresas elétricas não têm capilaridade para disseminar a banda larga.
Além disso, as operadoras afirmam que seriam necessários investimentos de R$ 4,3 bilhões, sendo R$ 2,7 bilhões em infraestrutura de transmissão e R$ 1,6 bilhão na construção de os para levar o serviço ao usuário final.
O texto, que defende que o plano de universalização da banda larga seja feito em parceria entre as empresas e o governo, responde às seguintes críticas, conforme a Folha de São Paulo:
1) A banda larga é lenta - Segundo o secretário do Planejamento, numa relação de 42 países, o Brasil está em 38º lugar em qualidade da banda larga, considerando o tempo necessário para baixar um filme com qualidade de DVD.
No Japão, levam-se 11 minutos, e, nos EUA, 38 minutos. No Brasil, são necessárias três horas e 38 minutos.
As empresas alegam que o tempo para de filme não é "comparação justa", porque o Brasil depende mais de links internacionais do que os países desenvolvidos.
item que a velocidade média da banda larga no Brasil é aquém da dos países desenvolvidos, mas argumentam que é superior à oferecida no México, na Argentina e na média dos países em desenvolvimento.
2) Falta concorrência na oferta do serviço - Empresas alegam que a competição aumentou a partir da venda de pacotes de serviços (telefonia, TV paga e internet) e que 1.512 empresas possuem licença para oferecer o à internet.
3) A banda larga cresce menos do que a venda de computadores - Segundo o Planejamento, 4 milhões de residências possuem computador sem o à internet e a diferença entre os domicílios com computador e os domicílios com internet cresceu de 2005 para 2008.
As empresas dizem que a distância diminuiu nos quatro anos e que a disseminação da banda larga está relacionada à renda per capita.
4) É cara e para poucos - É o principal argumento em defesa da construção de uma rede pública de banda larga. Segundo o Planejamento, o custo médio mensal da conexão de 1 megabit por segundo custa o equivalente a US$ 47 no Brasil, ante US$ 15 nos Estados Unidos.
As empresas dizem que, nos últimos três anos, houve redução do preço ao consumidor para todas as velocidades de conexão, tendo chegado a 27% para a conexão de 1 a 2 mega.
5) A infraestrutura das empresas é insuficiente - Na visão do Planejamento, as empresas só têm interesse em levar o serviço às áreas rentáveis.
As teles argumentam que a rede de banda larga das operadoras chega a 62% dos municípios e a 85% da população e que já assumiram o compromisso com o governo de estender a rede de transmissão ("backhaul") a todos os municípios até o final de 2010.
No documento, obtido pela Folha de São Paulo, as empresas rebatem os argumentos e alegam que a construção de uma rede pública, a partir das fibras óticas das empresas de energia elétrica e da Petrobras, não é a saída mais eficiente para levar banda larga à população carente e ao interior do país.
Segundo as teles, as redes das empresas elétricas não têm capilaridade para disseminar a banda larga.
Além disso, as operadoras afirmam que seriam necessários investimentos de R$ 4,3 bilhões, sendo R$ 2,7 bilhões em infraestrutura de transmissão e R$ 1,6 bilhão na construção de os para levar o serviço ao usuário final.
O texto, que defende que o plano de universalização da banda larga seja feito em parceria entre as empresas e o governo, responde às seguintes críticas, conforme a Folha de São Paulo:
1) A banda larga é lenta - Segundo o secretário do Planejamento, numa relação de 42 países, o Brasil está em 38º lugar em qualidade da banda larga, considerando o tempo necessário para baixar um filme com qualidade de DVD.
No Japão, levam-se 11 minutos, e, nos EUA, 38 minutos. No Brasil, são necessárias três horas e 38 minutos.
As empresas alegam que o tempo para de filme não é "comparação justa", porque o Brasil depende mais de links internacionais do que os países desenvolvidos.
item que a velocidade média da banda larga no Brasil é aquém da dos países desenvolvidos, mas argumentam que é superior à oferecida no México, na Argentina e na média dos países em desenvolvimento.
2) Falta concorrência na oferta do serviço - Empresas alegam que a competição aumentou a partir da venda de pacotes de serviços (telefonia, TV paga e internet) e que 1.512 empresas possuem licença para oferecer o à internet.
3) A banda larga cresce menos do que a venda de computadores - Segundo o Planejamento, 4 milhões de residências possuem computador sem o à internet e a diferença entre os domicílios com computador e os domicílios com internet cresceu de 2005 para 2008.
As empresas dizem que a distância diminuiu nos quatro anos e que a disseminação da banda larga está relacionada à renda per capita.
4) É cara e para poucos - É o principal argumento em defesa da construção de uma rede pública de banda larga. Segundo o Planejamento, o custo médio mensal da conexão de 1 megabit por segundo custa o equivalente a US$ 47 no Brasil, ante US$ 15 nos Estados Unidos.
As empresas dizem que, nos últimos três anos, houve redução do preço ao consumidor para todas as velocidades de conexão, tendo chegado a 27% para a conexão de 1 a 2 mega.
5) A infraestrutura das empresas é insuficiente - Na visão do Planejamento, as empresas só têm interesse em levar o serviço às áreas rentáveis.
As teles argumentam que a rede de banda larga das operadoras chega a 62% dos municípios e a 85% da população e que já assumiram o compromisso com o governo de estender a rede de transmissão ("backhaul") a todos os municípios até o final de 2010.